Governo da Bahia lança a 13ª edição da Flica; evento será em outubro

Durante a cerimônia de mudança simbólica da sede do Governo da Bahia para o município de Cachoeira, nesta terça-feira (25), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou oficialmente a 13ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O evento será realizado entre os dias 23 e 26 de outubro de 2025, com o tema “Ler … Leia Mais




Município de Firmino Alves recebe pacote de investimentos do Governo do Estado

Foto: Thuane Maria/GOVBA Governador Jerônimo Rodrigues 25 de maio de 2025 | 20:00 Município de Firmino Alves recebe pacote de investimentos do Governo do Estado O domingo (25) foi de novidades e conquistas para os moradores de Firmino Alves. O governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado das secretárias da Educação (SEC), Rowenna Brito, da Saúde (Sesab), Roberta … Leia Mais



Carnaval 2026: Blocos e afoxés declaram apoio à chapa para eleição do Comcar



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O evento reuniu representantes de 150 entidades e segmentos culturais da capital baiana 26 de maio de 2025 | 10:15

Carnaval 2026: Blocos e afoxés declaram apoio à chapa para eleição do Comcar

Com o apoio de 100 entidades carnavalescas de diferentes categorias, foram lançadas oficialmente as candidaturas de Albry Anunciação à presidência do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) e de Nelson Nunes à coordenação executiva do Carnaval de Salvador. Os candidatos representam, respectivamente, a Associação dos Blocos de Salvador (ABS) e o segmento dos Afoxés, unificados pelo slogan: “Por um Comcar democrático, transparente e participativo”.

As candidaturas surgem como desdobramento das discussões realizadas durante o 1º Seminário sobre Regras e Critérios para o Desfile das Entidades Carnavalescas, que ocorreu de 5 a 8 de maio na Fundação João Fernandes da Cunha. O evento reuniu representantes de 150 entidades e segmentos culturais da capital baiana.

Entre as propostas defendidas por Albry e Nelson e que constam na Carta Final do seminário estão a realização de eleições diretas para a mesa diretora do Comcar e para o cargo de coordenador do carnaval; a adoção da alternância de poder nos cargos da mesa diretora, com mandatos bienais; a ampliação da participação dos conselheiros nas reuniões e decisões do Comcar, atualmente concentradas em apenas quatro membros da mesa; e a defesa de um carnaval plural e inclusivo, com apoio igualitário dos governos municipal, estadual e federal a todas as manifestações culturais.

As candidaturas têm como objetivo transformar o modelo de gestão do carnaval de Salvador, promovendo maior representatividade, diálogo e valorização das diversas expressões culturais da cidade.



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Deputado Jordávio Ramos promove audiência pública sobre a situação do Planserv



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Deputado estadual Jordávio Ramos (PSDB) 26 de maio de 2025 | 11:26

Deputado Jordávio Ramos promove audiência pública sobre a situação do Planserv

O deputado estadual Jordávio Ramos (PSDB) vai realizar uma audiência pública para discutir a atual situação do Planserv — o plano de saúde dos servidores públicos da Bahia. O encontro acontece nesta terça-feira (27), às 10h, na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

A iniciativa, que também conta com o apoio do deputado José de Arimateia (Republicanos), surge em meio a reclamações constantes dos servidores sobre dificuldades no acesso a serviços, demora em atendimentos e credenciamentos limitados.

Jordávio destacou a importância de ouvir os servidores e buscar soluções concretas. “O Planserv é fundamental para a saúde dos servidores públicos e de suas famílias. Nosso objetivo com essa audiência é cobrar transparência, ouvir as demandas e, principalmente, encontrar caminhos para garantir que o plano volte a oferecer um atendimento digno e de qualidade”, afirmou o parlamentar.

A expectativa é que a audiência reúna representantes do governo, da diretoria do Planserv, de entidades sindicais e da sociedade civil. O evento é aberto ao público.



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Assembleia Legislativa realiza audiência pública sobre concessão das BRs 324 e 116 nesta terça (27)



Foto: Divulgação/Arquivo
Atividade proposta pelo deputado Robinson Almeida acontece na sala das Comissões às 9h 26 de maio de 2025 | 13:55

Assembleia Legislativa realiza audiência pública sobre concessão das BRs 324 e 116 nesta terça (27)

A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) promove, nesta terça-feira (27), uma audiência pública para discutir os impactos da proposta de concessão das rodovias federais BR-324 e BR-116 depois da saída da Via Bahia no último dia 17. A atividade é proposta pelo deputado estadual Robinson Almeida (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, e será realizado às 9h, nas salas das comissões.

A iniciativa tem como objetivo abrir espaço para que a sociedade civil, especialistas, autoridades e cidadãos interessados possam debater os termos do projeto apresentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável por conduzir o processo para a nova concessão, batizado de Rota 2 de Julho.

“A concessão das BRs 324 e 116 terá impactos diretos na mobilidade, na economia e na vida de milhões de baianos. É fundamental que esse debate ocorra com transparência, ouvindo a população, os trabalhadores e os setores produtivos”, destacou o deputado Robinson Almeida.

As BRs 324 e 116 são duas das mais importantes vias de ligação entre Salvador e o interior do estado, além de desempenharem papel estratégico no escoamento da produção regional e no transporte de passageiros. A proposta da ANTT prevê a requalificação das estradas, mas também inclui a instalação de novos pedágios, o que tem gerado críticas e preocupações entre usuários e representantes do setor de transporte.

“A audiência pública busca reunir contribuições para o aprimoramento do projeto, assegurando que os interesses da população baiana sejam respeitados no processo de concessão”, destaca Robinson Almeida, para quem o novo processo não pode repetir os mesmos erros da concessão à Via Bahia.



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Presidente Ivana Bastos “não deixa o samba morrer” com homenagem a Alcione na Assembleia



Foto: Vaner Casaes/ALBA
A cantora maranhense Alcione e a presidente da ALBA, deputada Ivana Bastos 26 de maio de 2025 | 14:36

Presidente Ivana Bastos “não deixa o samba morrer” com homenagem a Alcione na Assembleia

O samba dominou a manhã ensolarada desta segunda-feira (26) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) na homenagem à cantora maranhense Alcione, agraciada com o título de cidadã baiana através de proposição da deputada Olívia Santana (PCdoB). “É apenas a confirmação da baianidade desta grande figura da MPB e do samba, porque espiritualmente ela já é baiana há muito tempo. Há pelo menos meio século, quando gravou, em 1975, “Aruandê”, de Edil Pacheco e Nelson Rufino, e estourou no Brasil inteiro, em 1977, com o samba “Ilha de Maré”, do grande baiano Walmir Lima”, disse a presidente da Assembleia, deputada Ivana Bastos.

Para Olívia Santana, ao homenagear Alcione, a Assembleia faz a “consagração da nossa ancestralidade, da musicalidade e da força da mulher negra”. “Alcione Dias Nazareth, uma das maiores intérpretes da música popular brasileira, é também símbolo da resistência. Tem uma relação profunda e afetiva com a Bahia, interpretando composições de Edil Pacheco, Walmir Lima, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Riachão e Tonho Matéria, além de homenagear grupos tradicionais como Ilê Aiyê, Olodum e Araketu. Seu compromisso com a música e a cultura do Estado a torna, de fato, uma filha da Bahia”, elogiou a autora da proposição, deputada Olívia Santana.

Olívia revelou que viveu, na manhã desta segunda-feira, uma das suas maiores emoções como parlamentar: “Foi muito emocionante. Alcione é uma das maiores vozes do Brasil. Essa mulher cantou a Bahia, a Ilha de Maré, a Lavagem do Bonfim. Tudo o que ela grava vira sucesso. Ela divulga a cultura e a força do povo baiano. O que seria do Brasil sem o samba e sem a voz ancestral de Alcione?”.

Natural de São Luís, no Maranhão, carinhosamente chamada de “Marrom”, Alcione também é trompetista e clarinetista. Filha do maestro João Carlos Dias Nazareth, regente da banda de música da Polícia Militar do Maranhão, entre 1935 e 1966, ela começou na música aos 9 anos, tocando vários instrumentos e cantando nas festas da família. Do pai, gravou as canções “Cajueiro Velho” e “Etelvina, Minha Nega”.

Presente à solenidade, o sambista e compositor Edil Pacheco disse que “Alcione é um patrimônio do Brasil”. “Ela já faz parte da identidade baiana por ser uma das intérpretes mais respeitadas do mundo do samba e que gravou inúmeros artistas baianos. Sempre foi uma porta-voz da cultura brasileira e defensora da democracia, por isso a homenagem é mais do que merecida”, declarou Edil, parceiro de Nelson Rufino em “Aruandê”.

Além de Edil, estavam presentes na sessão solene os compositores Tonho Matéria, Chocolate da Bahia, Jota Veloso, Walmir Lima e Nelson Rufino; as cantoras Juliana Ribeiro, Gal do Beco e Aila Menezes; a atriz Gessy Gesse; o agitador cultural Clarindo Silva; os secretários de Estado Bruno Monteiro, da Cultura; do Trabalho, Augusto Vasconcelos; e Ângela Guimarães, da Promoção da Igualdade Racial; a Yakekere do Gantois, Ângela Ferreira; a influencer Tia Má; a deputada federal Alice Portugal; e os deputados estaduais Robinson Almeida e Cláudia Oliveira.



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Ossadas identificadas por arqueólogos confirmam a localização do maior cemitério de escravizados da América Latina



Foto: Flávia Maciel/Divulgação
Coletiva no Ministério Público da Bahia 26 de maio de 2025 | 17:44

Ossadas identificadas por arqueólogos confirmam a localização do maior cemitério de escravizados da América Latina

Nesta segunda-feira (26), a arqueóloga Jeanne Dias divulgou a identificação das primeiras ossadas do Cemitério do Campo da Pólvora, no Centro de Salvador. O anúncio foi feito durante Coletiva de Imprensa, realizada na sede do Ministério Público da Bahia, no bairro de Nazaré, em Salvador. O achado, no estacionamento do Complexo da Pupileira, confirma o local exato do antigo cemitério de escravizados, o primeiro identificado na Bahia, e pode auxiliar no aprofundamento dos estudos e reconstrução da história da sociedade brasileira, ao dar visibilidade ao sítio de grande valor histórico, arqueológico, cultural e espiritual, após cento e oitenta anos de apagamento histórico.

Emocionada com a descoberta, a arqueóloga Jeanne Dias, que coordenou o projeto Levantamento Arqueológico na Área do Antigo Cemitério do Campo da Pólvora, conta que neste local foram sepultados os indivíduos marginalizados, entre eles, os mártires da Revolta dos Malês. Ela explica a importância da pesquisa. “Estamos muito felizes com a localização das ossadas dos remanescentes das comunidades negras, no antigo Cemitério do Campo da Pólvora. Com isso, a gente acredita que traz uma contribuição muito grande para a sociedade em geral, não só a baiana, mas a brasileira. Poder discutir, poder falar, poder debater um pouco sobre a trajetória e a vida dessas comunidades, que foram trazidas de maneira forçada da África para trabalhar no Brasil, sendo escravizadas aqui, e das outras populações marginalizadas”, destaca.

A escavação, onde antes funcionou um dos principais cemitérios públicos de Salvador, durou dez dias. A primeira intervenção no solo teve 1×3 metros de diâmetro e a, segunda, teve de 2×1 metros. Foi nesse espaço, a 2,5 metros de profundidade que os arqueólogos localizaram os primeiros vestígios ósseos, sendo ossos largos e dentes. O terreno ácido e bastante úmido deixou o material extremamente frágil e, por se tratar de um patrimônio sensível à sociedade, a equipe optou por não divulgar imagens das ossadas e realizou um tratamento para a conservação, devido ao curto prazo dado aos arqueólogos para execução da pesquisa.

O projeto Levantamento Arqueológico na Área do Antigo Cemitério do Campo da Pólvora foi financiado pela empresa Arqueólogos (Cotias e Dias LTDA) e teve como referência a pesquisa documental realizada pela arquiteta urbanista e doutoranda em Urbanismo pela UFBA, Silvana Olivieri. O espaço, que esteve em atividade até 1844, era administrado pela Santa Casa de Misericórdia e utilizado para sepultamento ou “descarte” de pessoas que viviam à margem da sociedade, como pobres, indigentes, não-batizados, excomungados, suicidas, prostitutas, criminosos, insurgentes e escravizados. Com apoio do advogado e professor de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Samuel Vida, foi elaborado o Dossiê Cemitério do Campo da Pólvora e encaminhado para os órgãos de proteção do Patrimônio para a obtenção de autorização para execução da pesquisa arqueológica.

O também arqueólogo, Railson Cotias, explica a complexidade e importância da execução do projeto. “Esse trabalho simboliza o respeito à memória dos indivíduos aqui enterrados e que tiveram suas verdadeiras histórias invisibilizadas por séculos. Por isso, a execução do projeto envolveu cinco arqueólogos com ampla experiência em arqueologia histórica e em metodologias específicas para contextos funerários, que se revezaram entre os trabalhos de pesquisa, montagem da estrutura, escavação e análise dos materiais coletados com o cuidado técnico necessário e reverência à memória dessas pessoas”.

Também estiveram presentes na Coletiva de Imprensa, a arquiteta e urbanista Silvana Olivieri; o jurista Samuel Vida; as promotoras de Justiça Lívia Vaz e Cristina Seixas; e o representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com a conclusão desta etapa, os arqueólogos iniciam a análise das informações colhidas no campo com outras informações coletadas em outras camadas para compreender o processo de deposição e, posteriormente, devolver para a sociedade debater o destino do sítio arqueológico.



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