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BNDES bloqueia R$ 806 milhões em financiamentos para desmatadores



Foto: Tomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES 05 de junho de 2025 | 08:10

BNDES bloqueia R$ 806 milhões em financiamentos para desmatadores

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chegou a R$ 806,3 milhões de financiamentos negados a produtores rurais que promoveram desmatamento ilegal.

O bloqueio é feito a partir de parceria firmada em 2023 entre o banco e o MapBiomas, que monitora os biomas brasileiros via satélite.

O balanço, divulgado na Semana do Meio Ambiente, mostra que chegou a quase R$ 1 milhão por dia o volume de financiamento evitado para produtores ruais que desmatam.

Os 3.723 alertas de desmatamento registrados desde fevereiro de 2023 equivalem a 1% das 337,2 mil solicitações de crédito rural encaminhadas ao BNDES no período.

As operações de crédito rural incluem os programas agropecuários do governo federal com juros equalizados, a linha BNDES Crédito Rural e as que tenham marcação de crédito agrícola pelo Banco Central.

“A tecnologia e uma governança rígida nos permitem atuar com agilidade e precisão na análise do crédito e atender a urgente agenda de enfrentamento das mudanças climáticas”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Segundo ele, só no mês de abril deste ano, o volume de crédito evitado para quem desmata foi de quase R$ 25 milhões.

“O BNDES é um grande parceiro do agronegócio e da pecuária, mas não é complacente com o agronegócio que destrói o meio ambiente. O banco acredita e apoia a agropecuária que tem o meio ambiente como aliado, que inova e é sustentável. O tempo do crédito para o agro que desmata já passou”, acrescenta Mercadante.

Fábio Zanini/Folhapress



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BYD bate mais um recorde em maio, ultrapassa Toyota e já é a 4ª marca que mais vende veículos no Brasil



Foto: Divulgação/Arquivo
BYD bate mais um recorde em maio, ultrapassa Toyota e já é a 4ª marca que mais vende veículos no Brasil 05 de junho de 2025 | 09:07

BYD bate mais um recorde em maio, ultrapassa Toyota e já é a 4ª marca que mais vende veículos no Brasil

A BYD conquista outro marco histórico e assume a quarta colocação do ranking geral de venda varejo no Brasil, ao ultrapassar montadoras tradicionais que atuam há décadas no país. A quarta posição chega com 9.006 carros emplacados e 9,7% de market share, superando empresas como Toyota, Honda, Hyundai e Jeep.

Na Bahia, a greentech já figura entre as três marcas mais vendidas em Salvador e mantém a liderança absoluta em Vitória da Conquista, onde atingiu um market share de 19,23% no último mês. Em toda a região Nordeste, os resultados também são expressivos: a BYD está no top 3 em Maceió (AL), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Natal (RN), além de liderar com folga em Petrolina e Caruaru, cidades do interior pernambucano.

Esse sucesso se deve também a expansão planejada da rede de concessionárias, garantindo que a marca esteja presente em todo o país. Já são mais de 180 lojas em todas as regiões e capitais. Além disso, a BYD ampliou a oferta de modelos para atingir todos os públicos: de um compacto 100% elétrico a um SUV super-híbrido para a família. Como resultado, a empresa já está no top 3 em outras capitais brasileiras, como São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), além de assumir a liderança em Porto Velho (RO), Vitória (ES) e Brasília (DF).

“A BYD atua no Brasil há mais de 11 anos. Antes de 2021 já estudávamos a fundo o mercado nacional e percebemos a grande demanda por carros tecnológicos e que atendessem à agenda da sustentabilidade. Chegamos com a proposta de construir um novo segmento, um novo capítulo na indústria brasileira, com inovação e excelente custo-benefício”, analisa Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD do Brasil e head de marketing e comercial da BYD Auto.

O executivo comemora os resultados e avisa que a marca vai seguir até a liderança geral do mercado automotivo brasileiro: “Ficamos felizes em ver que muito rapidamente os brasileiros abraçaram a BYD. Só reforça o discurso que sempre pregamos: o de que nossos nossos carros chegaram para fazer a diferença no mercado e que estamos, pouco a pouco, democratizando um setor que era muito restrito. Estamos muito otimistas com esses resultados e temos certeza que é só o começo. Nesse ritmo, a BYD chegará à liderança do mercado nacional em pouco tempo, sempre oferecendo os melhores modelos para cada necessidade”.

Os carros mais emplacados da BYD do Brasil em maio foram: BYD Dolphin Mini (2.444); BYD Song Pro (1.689); BYD Dolphin GS (1.533); BYD Song Plus (1.106); BYD King GL + GS (772); BYD Yuan Pro (530); BYD Seal (363); BYD Dolphin Plus (267); BYD Yuan Plus (189); BYD Shark (99); BYD Song Plus Premium (13); BYD Tan (1).

BYD NO TOP 3
A BYD do Brasil ficou na segunda e terceira colocações de vendas e market share pelo Brasil em dezenas de cidades, incluindo importantes capitais de todas as regiões, comprovando que a eletromobilidade está capilarizada pelo país.

No ranking geral, que considera a soma das vendas de varejo com as vendas diretas, a BYD em maio ficou na 7º colocação. Foram 9.403 unidades vendidas e 4,53% de participação de mercado. Em relação ao mês de abril, o crescimento foi de mais de 10% nas vendas e de 2% em share.

LIDERANÇA ABSOLUTA NOS ELÉTRICOS
Top of mind quando o assunto é carro elétrico, a BYD mantém a liderança tanto na venda de EVs quanto nos veículos híbridos.

A cada 10 carros elétricos nas ruas, nove são da BYD. Em maio o market share foi de 92,16% de participação nesse segmento, com 5.326 veículos vendidos, uma comprovação de que cada vez mais os brasileiros estão aderindo à eletromobilidade.

Entre os híbridos, foram 3.678 carros vendidos no quinto mês do ano, o que significa uma fatia de mais de 35,8% ou 1 a cada 3 veículos.

BYD É LÍDER GLOBAL CONSOLIDADA
No mundo, a marca segue se isolando na liderança do mercado internacional de elétricos e híbridos. Em maio, foram 382.476 veículos eletrificados vendidos, um crescimento de 1,34% sobre os 377.420 do período anterior e o melhor mês do ano até agora.

O crescimento no ano já ultrapassa os 27,2%, já que no primeiro mês a BYD registrou mundialmente a marca de 300.538 carros vendidos. A sólida estratégia de expansão da greentech tem apresentado resultados positivos e a companhia tem avançado em todos os mercados onde atua.



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Petroleiras veem quebra de contrato em medidas do governo para elevar arrecadação



Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo
Medidas foram apresentadas nesta segunda-feira (2) ao presidente Lula (PT) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira 03 de junho de 2025 | 20:45

Petroleiras veem quebra de contrato em medidas do governo para elevar arrecadação

A indústria do petróleo reagiu com preocupação a medidas apresentadas pelo MME (Ministério de Minas e Energia) para elevar a arrecadação e aliviar restrições orçamentárias. Para o setor, algumas das propostas podem representar quebra de contratos vigentes.

As medidas foram apresentadas nesta segunda-feira (2) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo fontes do governo, garantiriam uma receita extra de R$ 35 bilhões entre 2025 e 2026.

Com a ressalva de que falava sobre notícias lidas na imprensa, o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás), Roberto Ardenghy, disse à reportagem que vê dificuldades legais para a implantação de ao menos duas das propostas, que representariam cerca de metade do valor estimado.

A maior delas é a revisão do decreto que regula a cobrança de participações especiais sobre a produção de petróleo, que o governo pretende fazer para ampliar a receita com o campo de Tupi, primeira descoberta do pré-sal.

A participação especial é uma espécie de imposto de renda cobrado sobre campos de petróleo de alta rentabilidade. A alíquota é progressiva, variando de 10% a 40% sobre a receita da produção após o desconto de custos e investimentos.

Maior campo de petróleo do país, Tupi é operado pela Petrobras (com fatia de 65%) em sociedade com a Shell (25%) e a Petrogal (10%). No primeiro trimestre, teve alíquota efetiva de participação especial de 36,47%, que representou o pagamento de R$ 8,2 bilhões em participação especial.

O MME disse a Lula que a revisão do decreto que define as alíquotas representaria um ganho adicional de R$ 4 bilhões em 2025 e até R$ 9 bilhões em 2026. Deste total, metade ficaria para a União e a outra metade seria dividido entre estados e municípios.

O presidente do IBP afirmou que a revisão das regras de cobrança sobre um projeto já iniciado representa quebra de contrato, já que os investidores consideraram as regras então vigentes para decidir por levar o projeto adiante.

“O Brasil tem tradição e prática de respeitar contratos. Se houver decisão de retroagir o valor ou alíquota da participação especial, vai causar não só insegurança jurídica, como as empresas vão recorrer à Justiça”, disse Ardenghy.

Outra proposta questionada pelas petroleiras é a antecipação da revisão dos preços de referência do petróleo produzido por cada campo no país. O processo está sendo tocado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

Esses preços definem quanto custa cada barril, de acordo com especificações de cada tipo de petróleo. São usados para calcular os royalties e participações especiais de cada campo. A reavaliação deveria ocorrer apenas em 2026, mas a ANP iniciou o debate em 2020.

No decreto que autorizou o processo, o governo Jair Bolsonaro (PL) alegou que o cenário global de petróleo mudou após a pandemia e a Guerra na Ucrânia e que aperto nas especificações do combustível marítimo valorizaram o petróleo do pré-sal.

Com o aumento do preço de referência, que é atrelado ao Brent, o governo espera uma receita extra de R$ 1 bilhão em 2025 e R$ 3 bilhões em 2026. O setor questiona a antecipação da revisão e diz que, caso confirmada, a vigência dos novos preços tem que cumprir uma quarentena de 180 dias.

O descumprimento deste prazo, alega Ardenghy, seria mais um exemplo de quebra de contrato. “Estamos falando de um setor que vai investir US$ 350 bilhões, criando 400 mil empregos. E não é qualquer emprego, é emprego com valor agregado, com nível de remuneração maior que média nacional”.

Nicola Pamplona/Folhapress



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Servidores federais pedem reajuste de diárias para viagens e outros benefícios



Foto: Ana Volpe/Agência Senado/Arquivo
Esplanada dos Ministérios, em Brasília 03 de junho de 2025 | 21:00

Servidores federais pedem reajuste de diárias para viagens e outros benefícios

Sindicatos ligados ao Executivo federal pedem reajuste no valor das diárias, concedidas aos servidores durante viagens e deslocamentos a trabalho, além de aumento nos benefícios de auxílio-alimentação e plano de saúde.

As diárias bancam custos como hospedagem e alimentação do profissional. Hoje, os valores pagos para servidores de baixo escalão são de R$ 425 para viagens às cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Manaus, de R$ 380 para as outras capitais e R$ 335 para os demais municípios do país. O último reajuste desses valores foi concedido em 2023, após publicação de decreto.

Profissionais em cargos comissionados recebem diárias maiores, que podem chegar a até R$ 900 no caso dos ministros de Estado. Os valores são depositados diretamente na conta do servidor, que não precisa comprovar os gastos com envio de nota fiscal. Caso a viagem ultrapasse 120 dias contínuos, os valores são reduzidos em 25%.

A demanda foi apresentada pela primeira vez em uma reunião em fevereiro deste ano, segundo Rudinei Marques, presidente do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).

Procurado, o MGI (Ministério da Gestão e Inovação) não respondeu ao pedido de comentário até a publicação desta reportagem.

Sindicatos não devem pedir uma cifra específica de reajuste, mas querem voltar a discutir o tema na próxima reunião da mesa de negociação do MGI com os sindicatos, prevista para 12 de junho.

“Tem sido uma demanda sobretudo das carreiras que mais viajam, como a Polícia Federal, a Receita e a Controladoria-Geral da União. O valor de R$ 335 é insuficiente. Muita gente que viaja precisa tirar do bolso para custear essas despesas”, afirma Marques.

Na última semana, levantamento do jornal Folha de S.Paulo mostrou que diárias tiveram um custo de pelo menos R$ 2,8 bilhões desde 2014. A cifra inclui apenas gastos sob sigilo, cujos servidores não tiveram o nome identificado. Os valores foram atualizados pela inflação.

Além das diárias dos servidores, os sindicatos também vão demandar o aumento de outros benefícios, de acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-executivo da Condsef (Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal).

Isso inclui plano de saúde e auxílio-alimentação, que a Condsef pede que seja equiparado com o de servidores do Legislativo e Judiciário. Hoje, o benefício de alimentação dos funcionários desses Poderes é de R$ 1.784, enquanto do Executivo é de R$ 1.000.

“Foi um compromisso que o governo assumiu com o servidor de que estaria aproximando os benefícios do Executivo com dos outros Poderes. Por isso, queremos tratar de todo esse conjunto”, afirma o secretário.



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Produção de petróleo e gás natural no pré-sal registra novo recorde em abril, diz ANP



Foto: Divulgação/Arquivo
Campo de Búzios no pré-sal da Bacia de Santos 03 de junho de 2025 | 14:51

Produção de petróleo e gás natural no pré-sal registra novo recorde em abril, diz ANP

A produção de petróleo e gás natural na região do pré-sal no Brasil atingiu um novo recorde em abril, somando 3,734 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), uma alta de 18,3% na comparação do mesmo mês do ano passado, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta terça-feira, 3.

O pré-sal contribuiu com 79,7% do total de petróleo e gás natural produzido no País em abril.

No total, o País produziu 4,689 milhões de boed, 15,6% a mais do que em abril de 2024. Desse volume, 3,632 milhões se referem a barris diários de petróleo (bpd), 13,7% acima de abril 2024, e 168 mil metros cúbicos por dia (m3/d) de gás natural, 22,9% a mais do que há um ano. No pré-sal, foram produzidos 2,896 milhões de bpd de petróleo e 133,3 milhões de m3/d de gás natural.

O campo de Tupi, no pré-sal da bacia de Santos, foi o maior produtor em abril, com média de 783,9 mil bpd, seguido pelo campo de Búzios, com 720,5 mil bpd.

Somada à produção de gás natural, Tupi ultrapassou 1 milhão de boed, informou a ANP, e Búzios atingiu 917 mil boed.

A Petrobras, maior produtora de petróleo e gás natural do País, registrou em abril alta de 11,8% na produção, com 2,925 milhões de boed. Desse total, foram 2,239 milhões de bpd de petróleo, alta de 10,5% em um ano, e 109 milhões de m3/d de gás natural, mais 16,5% ante abril de 2024.

Denise Luna, Estadão Conteúdo



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