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Fazenda veta que instituições financeiras mantenham contas de bets sem autorização



Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Portaria foi publicada nesta sexta (21) pela Secretaria de Prêmios e Apostas 21 de março de 2025 | 14:12

Fazenda veta que instituições financeiras mantenham contas de bets sem autorização

Uma portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta sexta-feira (21) proíbe que instituições financeiras e de pagamento mantenham contas de empresas de apostas de quota fixa, as chamadas bets, que não tenham autorização da pasta para funcionar.

A norma é assinada pelo secretário de Prêmios e Apostas, Regis Dudena. Segundo a portaria, as instituições financeiras têm até 24 horas para comunicar à secretaria “qualquer caso suspeito de empresa que esteja operando apostas de quota fixa de modo ilegal”.

Nessa comunicação, terão que explicar por quais motivos consideram o caso suspeito, o CNPJ e a razão social da empresa.

Em nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, Dudena diz que em fevereiro a Secretaria de Prêmios e Apostas já havia enviado 22 notificações a instituições financeiras e de pagamento avisando que elas estavam sendo usadas por operadores de apostas ilegais.

“A nova medida, juntamente com a derrubada de sites e publicidades ilegais, será um reforço fundamental para o combate a quem quer atuar sem autorização e para a proteção dos apostadores, pois visa impedir que esses sites, que colocam em risco a economia e as finanças das pessoas, consigam receber recursos financeiros, fechando o cerco da atuação ilegal”, disse Dudena, em comunicado.

O mercado de apostas online, as bets, funciona regularmente no Brasil desde 1º de janeiro. Até o fim de janeiro deste ano, no entanto, já foram derrubados a pedido do Ministério da Fazenda 9.600 sites de bets que estavam oferecendo jogos irregularmente no Brasil.

A Secretaria de Prêmios e Apostas atua junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para tirar do ar as plataformas que não têm autorização para atuar no país.

As apostas esportivas foram liberadas no final do governo de Michel Temer (MDB), em articulação com o Congresso, mas o setor não foi regulamentado na gestão seguinte, de Jair Bolsonaro (PL).

Isso fez com que as bets explodissem no Brasil atuando numa zona cinzenta, com sede fora do país (muitas vezes em paraísos digitais ou fiscais), sem fiscalização, pagamento de impostos ou contrapartidas de saúde ou sociais.

Em 2023, o governo Lula (PT) enviou um novo projeto para regulamentar as apostas esportivas. Após a aprovação da lei no Congresso, o governo trabalhou, durante 2024, para regulamentar o setor.

As diretrizes para a área começaram a valer em 1º de janeiro deste ano, o que significa que, a partir de agora, apenas aquelas empresas que receberam a outorga do governo federal (que custa R$ 30 milhões) podem ofertar serviços no Brasil.

A autorização vale por cinco anos e essas empresas podem registrar até três sites.

Folhapress



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Lula quer troca no comando da Previ e tem diretor de participações como favorito



Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
O presidente Lula (PT) 21 de março de 2025 | 17:17

Lula quer troca no comando da Previ e tem diretor de participações como favorito

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se movimenta para destituir João Luiz Fukunaga da presidência da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, e já tem um favorito para substituí-lo: o diretor de Participações da entidade, Márcio Chiumento. A troca tem sido aventada após uma série de polêmicas desde a nomeação de Fukunaga, um sindicalista ligado ao PT e cuja capacidade técnica é questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Procurada, a Previ não se manifestou até a publicação da reportagem.

A Previ, que administra um patrimônio de mais de R$ 270 bilhões, flexibilizou os critérios para a seleção de conselheiros das empresas em que investe. Desde o ano passado, os editais deixaram de dar vantagem a pessoas com formação em áreas específicas, como economia, direito e administração. Também equiparou experiências no comando de sindicatos e associações a passagens por cargos de alta gestão em empresas.

O fundo diz que mudanças seguem tendência de mercado e visam aumentar participação de grupos “historicamente subrepresentados”. Também afirma que sindicalistas indicados atestaram capacidade técnica e já haviam ocupados cargos em conselhos de empresas e na Previ. Sobre a auditoria do TCU em relação à gestão da Previ, Fukunaga diz ser um “movimento orquestrado”.

Tais mudanças culminaram na nomeação de sindicalistas para algumas das maiores empresas do País, como Vale, Gerdau e Neonergia. Soma-se a isso uma auditoria em curso no tribunal de Contas da União que apura os motivos da perda de R$ 17,5 bilhões no Plano 1 da Previ, que contempla os participantes mais antigos, na sua maioria já aposentados, e que está em fase de desembolso para o pagamento de aposentadorias.

Associados da Previ receberam uma carta nos últimos dias em que a gestão da entidade rechaça a possibilidade de interrupção dos pagamentos ou de contribuições extraordinárias para amenizar os prejuízos. A entidade tem um histórico de nunca ter feito cobranças adicionais a seus mantenedores, o que a diferencia de outros fundos de pensão, como a Petros, e a Funcef, ligadas à Petrobrás e Caixa, respectivamente.

O documento ainda diz que a Previ foi alvo de “uma campanha de desinformação sem precedentes”, que teria sido iniciada após o ministro do TCU Walton Alencar citar uma perda de R$ 14 bilhões no fundo e expressar “gravíssimas preocupações” com a situação financeira da entidade.

Gustavo Côrtes/Estadão



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Plano Safra 25/26 e Seguro Rural preocupam setor após aprovação do Orçamento e alta de juros



Foto: Alberto Coutinho/GOVBA/Arquivo
Soja 21 de março de 2025 | 20:02

Plano Safra 25/26 e Seguro Rural preocupam setor após aprovação do Orçamento e alta de juros

A aprovação do Orçamento Geral da União de 2025 e o aumento da taxa básica de juros (Selic) esta semana para 14,25%, com sinalização de ampliação, vão impactar as duas principais políticas públicas voltadas ao agronegócio, o que gera preocupação para o setor. O Plano Safra 25/26 deve enfrentar desafios, e especialistas convergem na opinião de que será uma “ginástica” para o governo.

Quando o governo enviou a proposta orçamentária ao Congresso em agosto de 2024, a Selic estava em 10,5%. Nesse contexto, o valor previsto de equalização do Plano Safra (o que inclui planos anteriores, o atual e o próximo) era de R$ 15,03 bilhões. A expectativa era de um aumento devido à mudança de cenário econômico. No entanto, os valores continuaram iguais.

Na avaliação do ex-secretário de Política Agrícola José Carlos Vaz, esse montante deve ser alterado, uma vez que a aprovação do orçamento é “procedimento operacional” básico para dar andamento a uma “reprogramação orçamentária”.

Vaz pondera que a mudança deve ser no fluxo das contratações com recursos subsidiados. Ele lista quais devem ser as prioridades do governo na hora de montar o próximo Plano Safra: pequenos, cooperativas (de todos os portes) e por último os médios produtores. “Eu já posso afirmar que o próximo Plano Safra que virá aí para os médios vai ser ruim como tem sido nos últimos 20 anos”, projetou.

Quanto à ideia do governo de buscar juros próximos dos praticados com os pequenos também para os médios, o especialista afirma que não deve ter resultado prático. Isso porque médios e grandes produtores utilizam os recursos subsidiados para fazer um mix de financiamento – com recursos próprios, recursos livres e recursos subsidiados. “O grande já está acostumado com isso. Mas o médio vai ter um custo financeiro maior. Com a taxa Selic ainda maior, ele fica mais estressado. Com o governo sem dinheiro para o seguro, ele [médio] fica mais estressado ainda”, comentou.

O cenário vislumbrado pelo ex-secretário é de que não faltarão recursos para o custeio da safra 25/26, no entanto, a tomada de empréstimos deve ficar mais cara e por isso os pequenos terão a maior parte dos recursos subsidiados. Já o investimento deve ficar em segundo plano, principalmente para os grandes produtores, que deverão esperar por uma economia nacional e internacional mais favorável. Quem deve sofrer mais, na visão de Vaz, são os produtores de forma geral, cooperativas e revendas que estão endividados. “Esses vão sofrer mais nos próximos 18 a 24 meses”.

Para CNA, Plano Safra necessitaria de R$ 22 bilhões para equalizações

A análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também indica que o valor de R$ 15,03 bilhões é insuficiente. À reportagem, a assessora técnica da CNA, Isabel Mendes, ressaltou que “as perspectivas de continuidade do aperto monetário este ano, com Selic podendo superar 15% ao ano” empurram a necessidade por mais recursos.

“Para que as operações de crédito do Plano Safra não corram risco de ficarem comprometidas, seria necessário um orçamento de R$ 22 bilhões para as equalizações de taxas de juros”, afirmou. A entidade também espera que haja uma recomposição ao longo do ano para chegar ao montante ideal.

“Não queria estar na pele do ministro Carlos Fávaro”, diz Tereza Cristina

Ex-ministra da Agricultura, a senadora, Tereza Cristina (PP-MS), disse à Coluna do Estadão que “não queria estar na pele do ministro da Agricultura”. Isso porque o quadro para o próximo Plano Safra causa “preocupação”, já que os recursos previstos com os atuais juros devem “financiar bem menos do que foi financiado no ano passado”.

“Se não vier esse Plano Safra do tamanho que ele deveria vir, corremos o risco de ter menos área plantada e ter uma redução na produção brasileira. E isso é impacto no PIB, inclusive. Com certeza, na inflação. Mas o produtor rural é obstinado e vence as dificuldades”, indicou a senadora.

Ela também criticou a falta de um controle fiscal por parte do governo e o discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de não regular os gastos.

Na mesma linha, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), também condenou o “descontrole fiscal” do governo. Ele classificou o orçamento aprovado na última quinta-feira, 20, “como populista e direcionado para promessas de campanha, sem nenhuma sinalização de ajuste fiscal”.

Lupion também opinou sobre a política pública voltada ao setor Agro. “O Plano Safra e o Seguro Rural estão sendo desidratados pelo governo federal. A prioridade continua sendo o aparelhamento do MST, em detrimento da responsabilidade com a economia brasileira. A receita produz alimentos caros e uma inflação potente”, disse.

O Seguro Rural de “ficção”

O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) teve verba aprovada de R$ 1,06 bilhão no Orçamento da União de 2025. Apesar disso, os recursos podem ser ainda menores, já que R$ 67 milhões serão descontados referentes a apólices feitas em 2024. Para o ex-secretário de Política Agrícola, José Carlos Vaz, o Seguro Rural hoje é uma “ficção”.

“O Seguro Rural virou uma peça de ficção. Não vou dizer que é 100%, seria 10% realidade e 90% ficção. Tem que rever tudo. Agora se continuar com essa visão antiga que se tem na política agrícola, o seguro rural vai continuar esse fracasso que é”, salientou.

Quem também criticou o valor foi a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), que aponta que a “necessidade real de mercado gira em torno de R$ 4 bilhões”. O vice-presidente da Comissão de Seguro Rural da FenSeg, Daniel Nascimento, pontua que a situação é preocupante, ainda mais ao se analisar a sinistralidade dos últimos anos, que vem aumentando e afastando seguradoras e resseguradoras. “Poderíamos considerar um valor de R$ 2 bilhões em subvenção, mas recursos abaixo disso inviabilizam uma expansão consistente e limitam a capacidade de crescimento do setor”, afirmou à reportagem.

A CNA defendeu, ainda, o aumento do recurso e sinalizou que o ideal seriam R$ 4 bilhões. Um ofício encaminhado pela FPA nesta semana pediu uma suplementação de R$ 1,05 bilhão, o que representaria R$ 2,11 bilhões para o seguro rural. Uma outra fonte ligada à FPA e ouvida pela reportagem disse que a manobra é que esses R$ 1,05 bilhão adicionais sejam remanejados posteriormente pela equipe econômica do governo.

No entanto, é unânime a preocupação. “Há quatro anos, era R$ 1 bilhão e já era insuficiente. Hoje, menos ainda. Supra aí as necessidades de se ter um seguro mínimo, aumentando o número de segurados. E com um bilhão, eu acho que a gente não vai ver isso acontece”, destacou a senadora Tereza Cristina.

Do lado dos produtores, o presidente interino do Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Ágide Eduardo Meneguette, endossa o coro por mais verba com essa finalidade e cita o papel do seguro, num estado que depende muito desse mecanismo. “No estado do Paraná, até 85% dos produtores têm apenas quatro módulos fiscais. Para o pequeno e médio produtor, o seguro é uma garantia e segurança para qualquer intempérie ou perda que possa vir. É onde ele pode se amparar. Num momento de crise, o que você pode acionar é o seguro. Por isso, nós precisamos que o governo tenha medidas concretas para garantir a continuidade da produção agrícola no nosso país”, ressaltou.

Roseann Kennedy e Daumildo Júnior/Estadão



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Gleisi diz esperar melhora nas decisões do Copom e destaca boa relação com Haddad



Foto: Edu Andrade/Ministério da Fazenda/Arquivo
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) 21 de março de 2025 | 20:30

Gleisi diz esperar melhora nas decisões do Copom e destaca boa relação com Haddad

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira (21), em entrevista à CNN Brasil, que espera decisões mais alinhadas do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central à realidade econômica do país nas próximas reuniões.

Ela destacou a necessidade de considerar a inflação e a situação atual para uma política monetária mais compatível, após a Selic subir 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, nesta semana – alta já prevista desde 2024.

Gleisi classificou a meta de inflação de 3%, com tolerância de 1,5%, como “justa” e descartou a necessidade de alterá-la, mesmo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulando 5,06% em 12 meses até fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para ela, a inflação não está “absurdamente estourada” e medidas além da política de juros são suficientes para controlá-la.

A ministra também negou atritos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando ter uma relação respeitosa e de cooperação. Ela citou o projeto de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, enviado por Lula ao Congresso, como exemplo de parceria, elogiando o texto e prevendo sua aprovação.

Folhapress



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É irresponsabilidade fiscal falar só da isenção, afirma secretário sobre PL do Imposto de Renda



Foto: Washington Costa/Ministério da Fazenda/Arquivo
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan 21 de março de 2025 | 21:02

É irresponsabilidade fiscal falar só da isenção, afirma secretário sobre PL do Imposto de Renda

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que é “irresponsabilidade fiscal” defender só a isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5.000 e não a compensação, que cria um imposto mínimo de 10% para rendas acima de R$ 50 mil por mês.

“É irresponsabilidade fiscal falar só da isenção, não faz justiça por inteiro. Precisamos avançar com as duas pernas da proposta”, disse em entrevista ao programa Poder em Pauta da Carta Capital realizada nesta sexta-feira (21).

“Quem está defendendo que fazer isenção e ponto resolve, essa pessoa está considerado que vai ter desfalque para o SUS [Sistema Único de Súde], para a Farmácia Popular, para o Pé-de-Meia. A gente não vai fazer debate fiscal, fiscalmente estamos equilibrados”, acrescentou.

A declaração foi dada ao ser questionado sobre um pronunciamento do senador Izalci Lucas (PL-DF) que criticava a parte da proposta que cria a tributação mínima para alta renda.

Quanto à posição do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a possibilidade de buscar outras maneiras de compensar a isenção de salários até R$ 5.000, ele ressaltou a importância de ter compromisso com a responsabilidade fiscal.

“Motta está dizendo que tem compromisso com responsabilidade fiscal. Se ele tem esse compromisso e está favorável, é metade do caminho que estamos de acordo e aí tem que discutir a compensação. O trabalho que nós fizemos aqui no Ministério da Fazenda e no governo foi apresentar melhor solução possível”.

Durigan acredita que, com a escolha de bons relatores, é possível aprovar a medida ainda no primeiro semestre na Câmara dos Deputados. No Senado, continuou, a aprovação seria no início da segunda metade do ano.

“Estou muito confiante de que vamos avançar com essa medida. A primeira coisa a ser feita é abrir diálogo com Congresso e pedir que relatores desse tema tenham liderança dentro do Congresso, conheçam minimamente o tema, sejam comprometidos com justiça social e tenham experiência em lidar com tema tributário”, analisou.

“Tendo bons relatores e inaugurando diálogo produtivo, no qual vai avançando com boa vontade, o cenário de aprovação na Câmara é até meio do ano e no Senado no começo do segundo semestre”, avaliou.

Lucas Marchesini/Folhapress



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