Petrobras reduz em 5,6% o preço da gasolina nas refinarias

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Principal chapa à presidência do PT fala em taxa Selic ‘injustificável’



Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação Presidência/Arquivo
O ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT), durante cerimônia da Presidência em 2024 02 de junho de 2025 | 18:22

Principal chapa à presidência do PT fala em taxa Selic ‘injustificável’

A principal chapa à presidência do PT, que definirá suas novas lideranças em eleições internas em 6 de julho, considera a taxa Selic do país “injustificável” e defende “boas parcerias público-privadas” para gerar investimentos e modernizar o país.

As diretrizes aparecem no plano de gestão da corrente majoritária no partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB), que se uniu recentemente em torno da candidatura de Edinho Silva, sob o nome “Derrotar a Extrema-Direita e Avançar na Construção de um Novo Brasil”.

“Dadas as limitações ficais que ainda temos, agravadas pela injustificável taxa Selic, precisamos de mecanismos criativos”, diz o documento, acrescentando que as PPPs “devem ser intensificadas, com uma regulamentação sólida e transparente que evite abusos tarifários e altos valores de outorga”.

As oito chapas que concorrem ao diretório nacional apresentaram neste domingo (1º) as chamadas teses, que trazem os objetivos de suas gestões. Além do grupo de Edinho, mais três chapas sustentam candidatos na corrida à presidência da legenda.

No campo econômico, a chapa “A Esperança é Vermelha”, pela qual concorre o historiador e dirigente Valter Pomar, defende ampliar radicalmente os investimentos públicos, alterar a meta de inflação, reduzir os juros e “deixar de lado” a meta do déficit zero.

Já a “Somos Todos PT em Movimento”, encabeçada pelo atual secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira, menciona uma “sabotagem da política econômica pelo Banco Central” sob o comando de Roberto Campos Neto, sem citar Gabriel Galípolo, indicado por Lula. Defende uma reindustrialização e maior taxação aos mais ricos.

Apesar de o deputado federal Rui Falcão (SP), que também concorre, ter divulgado uma carta à militância criticando a atual gestão do BC, o tema não aparece no programa da chapa que o apoia. Na área econômica, a “Campo Popular” defende de forma geral uma reforma do imposto de renda, programas sociais, agricultura familiar e justiça tributária.

Júlia Barbon, Folhapress



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Dólar ronda estabilidade com tensões comerciais e impasse do IOF em foco



Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Às 9h05, a moeda americana subia 0,09%, a R$ 5,6790 03 de junho de 2025 | 10:24

Dólar ronda estabilidade com tensões comerciais e impasse do IOF em foco

O dólar abriu próximo da estabilidade nesta terça-feira (3), com os investidores acompanhando as tensões comerciais no exterior, enquanto aguardam o anúncio da solução do governo para o impasse sobre os aumentos no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Às 9h05, a moeda americana subia 0,09%, a R$ 5,6790. Na segunda-feira (2), o dólar e a Bolsa encerraram a sessão em queda, com os investidores reagindo às novas ameaças tarifárias de Trump.
O presidente norte-americano afirmou que planeja aumentar as tarifas sobre importações estrangeiras de aço para 50%, intensificando a pressão sobre os produtores globais de aço e prometendo aprofundar sua guerra comercial.

A divisa dos EUA fechou com um recuo de 0,81%, a R$ 5,673. Na semana passada, a moeda acumulou uma elevação de 1,30% e, no mês de maio, um avanço de 0,78%. No ano, porém, o dólar acumula perdas de 8,17% ante o real.

Já a Bolsa caiu 0,17%, a 136.786 pontos, em linha com a desvalorização de Bolsas pelo mundo. Na abertura, chegou a registrar ganhos de mais de 1%, ultrapassando os 138 mil pontos na máxima do pregão. As ações da Petrobras avançaram com o embalo dos preços do petróleo no exterior com a escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia, o que evitou uma queda maior do Ibovespa.

Os movimentos do real na sessão da véspera tiveram como pano de fundo uma fraqueza ampla do dólar no exterior, acumulando perdas ante pares fortes, como o euro e o iene, e emergentes, como o peso mexicano e o peso chileno.

Os investidores fugiram de ativos dos EUA, uma vez que o anúncio de Trump sobre as tarifas sobre aço e alumínio reacenderam os temores de que sua política tarifária pode levar a maior economia do mundo a uma recessão e acelerar a inflação.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,65%, a 98,68.

“É a incerteza contínua, não saber se a guerra comercial está acontecendo ou não”, disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.

“Algo novo é adicionado, algo é adiado, então, essencialmente, a incerteza reina.”

As preocupações ainda foram fomentadas por nova escalada nas tensões entre EUA e China. Na sexta, Trump acusou os chineses de violarem a trégua estabelecida no meio do mês.

“Eu fiz um acordo rápido com a China para salvá-los do que eu achava que seria uma situação muito ruim, e eu não queria ver isso acontecer”, publicou o presidente na plataforma Truth Social.

“A China, talvez não surpreendentemente para alguns, violou totalmente seu acordo conosco. Adeus ao papel de bonzinho!” Trump não deu detalhes de como essa violação ocorreu.

Nesta segunda-feira, o Ministério do Comércio da China disse que as acusações de Trump de que Pequim violou o consenso acordado nas negociações de Genebra são “infundadas” e prometeu tomar medidas enérgicas para proteger seus interesses.

Os comentários de ambos os lados sugerem que as tensões voltaram a escalar entre as duas potências econômicas, após um lento progresso nas negociações de longo prazo. Há duas semanas, China e EUA chegaram a um acordo em Genebra que reduzia temporariamente as tarifas retaliatórias, que haviam subido para até 145%.

O tarifaço anunciado no mês passado foi posto à prova na semana passada, depois que um tribunal comercial dos EUA decidiu que o presidente não tinha poderes legais para impor as taxas.

No entanto, um tribunal superior suspendeu a decisão na quinta, e a Casa Branca, em paralelo, busca recurso. A batalha judicial aumenta a incerteza em torno das negociações dos EUA com a China e outros parceiros comerciais importantes.

“Há uma leitura de que a Casa Branca está determinada a aplicar essas tarifas, então mesmo que a ordem judicial sobreviva a todos os recursos no futuro, há uma percepção de que a Casa Branca utilizaria outros mecanismos legais para aplicar essas taxas”, diz Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.

“O questionamento jurídico das tarifas e a dificuldade de negociação com a China trazem maior aversão ao risco global.”

Os investidores também seguem atentos às tensões geopolíticas internacionais, desde o programa nuclear do Irã até o conflito na Ucrânia.

Diante da escalada de tensões com ataques de drones em larga escala dos ucranianos contra os russos, e com o anúncio de vários países da OPEP+ de um aumento da produção de petróleo menor do que o esperado, as cotações dos barris subiram nesta segunda-feira.

O barril de WTI (West Texas Intermediate), a referência dos Estados Unidos para entrega em julho, subiu 3,83% para US$ 63,12, após ter registrado brevemente uma alta de 5% na sessão. Já o petróleo tipo Brent com vencimento em agosto, referência global, avançou 3,85% para US$ 65,20.

Já na cena doméstica, o mercado nacional segue de olho em novas notícias sobre o impasse dos aumentos nas alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), enquanto governo e Congresso buscam uma solução conjunta para a questão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse pela manhã que acertou com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), a tomada de medidas que possibilitem uma calibragem no decreto de elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Além disso, afirmou que está combinada com os dois a retomada das reformas estruturais.

Haddad também afirmou que as medidas estão alinhadas com os presidentes e devem ser fechadas até esta terça (3).

Os agentes seguiram repercutindo a decisão de sexta da agência de classificação de riscos Moody´s em alterar a perspectiva do rating soberano do Brasil de positiva para estável.

Após o fechamento dos mercados, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, participou de debate sobre “Conjuntura Econômica Brasileira”, promovido pelo CDPP (Centro de Debate de Políticas Públicas), às 18h30. As falas devem entrar no radar dos investidores na sessão desta terça-feira.

Folhapress



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Lula sugere que corte deveria ser em benefícios fiscais, não em Orçamento



Foto: Reprodução/Arquivo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 03 de junho de 2025 | 17:20

Lula sugere que corte deveria ser em benefícios fiscais, não em Orçamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu nesta terça-feira (3) que o país deveria fazer um corte “na desoneração” para ajustar o Orçamento deste ano. Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o presidente usou a palavra desoneração no singular, sem especificar o tipo de incentivo a que se referia.

Lula mencionou benefícios concedidos a empresas, com cortes de encargos como impostos e outros tributos. Ele declarou que o governo perde R$ 800 bilhões em arrecadação com benefícios fiscais.

Há diversos incentivos tributários no país, dentre os quais está a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores e municípios, que foi prorrogada e tem prazo para terminar em 31 de dezembro de 2027.

No início da entrevista, o presidente citou a perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamentos, sem a compensação necessária, como causa da alta do IOF anunciada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) na semana retrasada.

“Agora o governo fica se matando para a cortar R$ 30 bilhões do Orçamento? Esse dinheiro poderia ser retirado da desoneração, desses R$ 800 bilhões. Acontece que as pessoas acham que é um direito adquirido.”

Nesse contexto, o presidente fez comentários sobre a qualidade de vida de uma classe a qual se referiu como “deserdada” e disse que pretendia trazer o povo para o “andar de cima”, contexto em que relembrou uma conversa com o jornalista Octavio Frias de Oliveira, publisher da Folha, morto em 2007.

“[É] o que o velho Octavio Frias chamava de ‘o andar de baixo’. Ele dizia: ‘Lula, você não vai chegar no andar de cima porque eles não vão deixar’. Eu cheguei, mas eu não quero sozinho ter chegado ao andar de cima, quero trazer o povo para o andar de cima, então temos que discutir com leveza, muita seriedade”, afirmou.

Lula defendeu a revisão das desonerações ao ser questionado sobre o pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que o governo recue imediatamente da alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas chamadas operações de risco sacado. A taxação começou a valer no dia 1º de junho e sofre forte resistência do empresariado nacional.

Na resposta, Lula desconversou sobre o pedido e disse que iria falar com a cúpula do Congresso e lideranças dos partidos. O presidente deu a entender que não sabia do que se tratava as operações de risco sacado.

Nesse tipo de operação, o fornecedor antecipa o valor que tem a receber. A empresa que compra (o “sacado”) assume a responsabilidade de pagar o valor ao banco no prazo combinado. O risco sacado é uma alternativa para empresas que querem facilitar o pagamento aos fornecedores e também para os fornecedores que precisam de dinheiro mais rápido.

Adriana Fernandes e Mariana Brasil, Folhapress



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Governo precisa aprovar medidas de compensação para poder rever decreto do IOF, afirma Haddad



Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo
O ministro Fernando Haddad (Fazenda) 03 de junho de 2025 | 17:45

Governo precisa aprovar medidas de compensação para poder rever decreto do IOF, afirma Haddad

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse nesta terça-feira (3) que o governo precisa da aprovação de pelo menos parte das medidas de ajuste para poder rever o decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Mais cedo, o chefe da equipe econômica já havia sinalizado que as medidas para substituir a elevação do imposto devem incluir ao menos uma PEC (proposta de emenda à Constituição), um projeto de lei e, talvez, uma medida provisória.

Haddad não deu detalhes das medidas, que ainda serão apresentadas às lideranças políticas no Congresso em reunião a ser feita provavelmente no próximo domingo (8). Até lá, a Fazenda deve trabalhar nos ajustes técnicos e nas estimativas de impacto das iniciativas.

“Eu preciso da aprovação de pelo menos uma parte das medidas para rever o decreto. Eu tenho, além de responsabilidade fiscal, arcabouço fiscal, uma série de constrangimentos legais que me impõem uma obrigação que eu tenho que cumprir. Eu preciso garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal”, disse Haddad.

O ministro deu as declarações após um almoço realizado no Palácio da Alvorada com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Também participaram do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), e lideranças do governo no Congresso.

“Nós faremos, até o começo da semana que vem, no mais tardar no domingo, uma convocação para que a equipe técnica da área econômica venha a Brasília para apresentar a formulação mais concreta das propostas, o impacto de cada uma, o quanto cada uma implica no Orçamento do ano que vem e desse ano, para que a partir da semana que vem possamos encaminhar de maneira a obter êxito no convencimento da maioria da Casa na sua aprovação”, afirmou o ministro.

Segundo ele, a reunião será importante para “medir a viabilidade e a pertinência das medidas”. “Estamos tendo esse cuidado todo porque nós dependemos dos votos do Congresso Nacional. O Congresso Nacional precisa estar convencido de que é o caminho mais consistente do ponto de vista da política macroeconômica”, acrescentou.

A cúpula da Câmara dos Deputados defende um cardápio de medidas que contemple mudanças nos pisos de saúde e educação, limitar as deduções de despesas médicas no Imposto de Renda da Pessoa Física e uma maior taxação de fintechs e bets.

Mais cedo, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Lula disse que o país deveria fazer um corte na desoneração para ajustar o Orçamento deste ano. Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o presidente usou a palavra desoneração no singular, sem especificar o tipo de incentivo a que se referia.

A discussão de novas medidas para rever o decreto do IOF ocorre após a pressão de parlamentares para derrubar o ato do Executivo, que elevou o imposto de forma imediata com a previsão de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões neste ano e o dobro em 2026. Membros do Congresso reclamaram de terem sido surpreendidos com a medida.

Na coletiva após o almoço, Haddad ressaltou que, agora, todas as medidas de compensação estão sendo apresentadas com “um detalhamento bastante razoável, quase no anteprojeto de lei”.

“Nós estamos tendo todo o cuidado em detalhar o máximo possível para que ninguém seja surpreendido, mas, ao mesmo tempo, estamos cumprindo um rito que nos parece o mais adequado para atingir o objetivo final, que é a sua aprovação”, disse o ministro da Fazenda.

Haddad foi questionado sobre a possibilidade de rever alguns pontos específicos do decreto, como a taxação das operações de risco sacado, enquanto as medidas ainda tramitam no Legislativo, e respondeu que estava “falando de alguns dias para resolver o problema”. Perguntado sobre o tempo da aprovação das medidas, se não levaria mais do que alguns dias, ele disse que não anteciparia o anúncio de como isso será equacionado pelo governo.

“Nós vamos resolver, mas eu tenho maneira formal de resolver que não vou adiantar, porque estaria sendo deselegante”, disse.

O presidente da Câmara disse ter saído da reunião “mais animado e ainda mais estimulado” a construir uma solução para o impasse. Segundo ele, Haddad e sua equipe apresentaram um rol de medidas, que agora serão avaliadas pelos parlamentares.

“O Senado Federal vai se reunir no seu colégio de líderes, a Câmara dos Deputados irá se reunir no seu colégio de líderes, para que a partir daí montemos esse plano de ação e avançar, não só resolvendo o problema de 2025, mas sinalizando para os anos subsequentes, que nós temos uma preocupação com a responsabilidade fiscal do país”, afirmou.

Alcolumbre, por sua vez, disse que o episódio do IOF “foi muito didático” e afirmou que o Legislativo não pode rever um decreto do Executivo sem antes discutir uma agenda estruturante.

“Não é de maneira unilateral o Parlamento tomar uma decisão a partir de uma decisão do Poder Executivo. O Poder Executivo tem os números das contas públicas. O Poder Executivo tem um arcabouço que foi votado no Congresso e que precisa seguir as regras legislativas. E as decisões tomadas na Fazenda, muitas das vezes, não podem ser compartilhadas antecipadamente porque o servidor público também comete crime. Então, há a possibilidade de dialogarmos a partir da decisão de quais alternativas nós vamos construir juntos”, disse.

Mariana Brasil/Idiana Tomazelli/Folhapress



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Alcolumbre defende discussão de ‘agenda estruturante’ para que se possa rever alta do IOF



Foto: Agência Brasil /Arquivo
O presidente Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) 03 de junho de 2025 | 18:04

Alcolumbre defende discussão de ‘agenda estruturante’ para que se possa rever alta do IOF

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), disse nesta terça-feira, 3, que é necessário discutir uma “agenda estruturante” para o País para que se possa rever o decreto de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele participou de uma reunião sobre o tema no Palácio da Alvorada, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Não dá para tratar isoladamente o problema que nós estamos vivendo nas contas públicas do Brasil. São agendas sensíveis que precisam ser debatidas, que precisam ser enfrentadas”, disse Alcolumbre, na saída da reunião. “Está sobre a mesa uma agenda estruturante de País, não para um ano, do ponto de vista do orçamento, do bloqueio a mais ou bloqueio a menos, ou contingenciamento a mais ou contingenciamento a menos.”

O senador aproveitou para elogiar a atuação de Motta, que, segundo ele, tomou a iniciativa para que o Congresso buscasse chegar a um entendimento com o governo, mesmo diante de propostas para que o Legislativo derrubasse o decreto.

Também destacou positivamente a postura de Haddad – que, segundo Alcolumbre, sempre se mostrou aberto a dialogar alternativas ao aumento do imposto – e de Lula.

“O fato concreto é que antes de qualquer disputa ou narrativa política que possa vir a ensejar a constante conflagração entre a sociedade brasileira, o governo federal e o Poder Legislativo, nós estabelecemos um diálogo”, ele disse. “A forma sensível que o presidente da República nos acolheu, as suas manifestações lideradas pelo ministro Haddad, foi a todo instante no sentido de buscarmos um entendimento até para revermos o decreto.”

Fernanda Trisotto, Cícero Cotrim, Giordanna Neves, Gabriel Hirabahasi, Gabriel de Sousa e Victor Ohana, Estadão Conteúdo



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