“será um dos deputados estaduais mais votados da Bahia”

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, exaltou nesta quinta-feira (3) a parceria com o ex-prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, durante reunião realizada na sede do partido, em Salvador. No encontro, Neto projetou que Elinaldo será um dos deputados estaduais mais votados da Bahia nas eleições do próximo ano. “Se … Leia Mais






Marina Silva atribui aumento das queimadas a incêndios criminosos e seca extrema



A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atribuiu o aumento das queimadas no Brasil a incêndios criminosos e à seca extrema, em audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (2). Com sete horas de duração, a audiência foi marcada por clima tenso, e a ministra considerou que foi alvo de várias grosserias e que foi “terrivelmente desrespeitada” por deputados.

“De fato, nós tivemos em 2024 um aumento dos incêndios no Brasil. Esse aumento de incêndio se deu em função de um extremo climático e não afetou apenas o Brasil, afetou o mundo inteiro”, afirmou a ministra. “Qualquer pessoa que não seja negacionista sabe que a seca com baixa precipitação, temperatura alta, perda de umidade potencializa os incêndios”, completou.

Ela observou que muitos incêndios foram provocados de forma criminosa, citando notícia segundo a qual os inquéritos da Polícia Federal sobre incêndios criminosos triplicaram em 2024. “Ou seja, nós tínhamos ali uma retroalimentação perversa: a seca extrema, incêndios criminosos, materiais a ponto de combustão”, salientou. 

Conforme a ministra, as providências tomadas pelo ministério incluíram articulação com os governadores, aumento de 30% de brigadistas nas operações do Ibama e do ICMBio em relação ao governo anterior; e aumento de recursos para combater o problema. Ela estima em R$ 1,5 bilhão o valor destinado ao combate desses incêndios, frente a menos de R$ 400 milhões no governo Bolsonaro.  “Fizemos uma verdadeira força-tarefa no País para evitar uma situação de completo descontrole”, garantiu. 

Controvérsia sobre desmatamento
Presidente da comissão e autor do requerimento de audiência, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que, sob a gestão de Marina Silva no Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia aumentou 482%. “As queimadas bateram recorde, e sua resposta tem sido o silêncio ou a burocracia”, disse. 

“Aqui, a senhora trouxe uma explicação para as queimadas do Brasil jogando a culpa em São Pedro, e o Ministério do Meio Ambiente nada faz diante do crescimento das queimadas e do desmatamento, desmatamento este praticamente liberado pelo ‘seu’ Ibama para construir a estrada do COP30. Vergonhoso, ministra”, afirmou Nogueira.

“Que ironia cruel, um evento climático internacional sendo viabilizado à custa de desmatamento em plena floresta amazônica”, disse ainda o parlamentar, sobre a construção de uma rodovia na Amazônia para receber a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).

Ações contra desmatamento
A ministra rebateu: “O Ibama aumentou sua capacidade de fiscalização em 96%, o ICMBio aumentou sua capacidade de fiscalização em mais de 200%, nós aumentamos os nossos orçamentos, fizemos concursos, temos inúmeras operações, milhares de operações quando envolve terra indígena, desmatamento, exploração de madeira.”

“Foi graças a esses esforços, sob orientação do presidente Lula, que tem compromisso de desmatamento zero até 2030, que nós tivemos o resultado de redução do desmatamento de 46% na Amazônia nos dois primeiros anos e de 32% no Brasil inteiro nos dois primeiros anos de governo do presidente Lula”, completou Marina Silva. Nesses dois anos, segundo ela, o agronegócio cresceu 15% e a renda capita cresceu cerca de 11%.

A ministra acrescentou que houve retomada do plano de combate ao desmatamento que o governo anterior tinha abandonado, e retomada do Fundo Amazônia, que ficou desativado durante quatro anos.

Ainda conforme ela, na Amazônia, a queda acumulada dos alertas de desmatamento em junho de 2025, comparada a junho de 2022, foi de 65% (menor índice para junho desde 2015). “Pela primeira vez, temos uma situação em que o desmatamento por incêndio [52%] tem sido maior do que o desmatamento por corte raso [48% das áreas desmatadas]”, informou ainda.

Sobre a estrada para a COP30, a ministra explicou que não é o Ibama quem licencia a estrada, e sim a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará, e sugeriu aos deputados que recorram a essa secretaria para explicações, caso discordem da estrada. “São 13 km, um pequeno trecho, e pela lei ambiental consolidada você até pode ter uma licença dentro de uma área protegida, desde que atendendo os regramentos estabelecidos”, informou.

Confisco de gado
Rodolfo Nogueira criticou ainda o confisco de mais de 9 mil cabeças de gado pelo Ibama “de forma arbitrária, sem clareza dos critérios, sem respeito à propriedade privada, sem diálogo com os produtores”.

Ele sugeriu o investimento em programas de regularização, orientação e apoio técnico ao produtor. “Criminalizar quem produz não é política pública; é perseguição ideológica”, opinou. Para ele, o produtor rural tem sido tratado como inimigo pelo governo.

Além disso, o presidente da comissão criticou a falta de iniciativas do ministério para combater a invasão de javalis às lavouras. 

Defesa do Ibama
A ministra defendeu a atuação do Ibama e disse que apenas 2,6% dos imóveis rurais concentram 60% das irregularidades e que o confisco de gado só ocorre em propriedades com operações comprovadamente fora da lei, depois de alerta e aplicação de multas. Conforme a ministra, há decisão do Supremo Tribunal Federal respaldando as ações.

“Não há como você cumprir com a função, numa cultura de muitos crimes ambientais que vão sendo praticados em relação ao desmatamento, à exploração de madeira, a garimpo e a incêndios criminosos, se o agente público vai lá e não cumpre com sua função institucional”, avaliou. Ela observou ainda que quem se sente prejudicado tem a possibilidade de recorrer em relação à penalidade aplicada.

Sobre a invasão de javalis nas lavouras, a ministra respondeu: “o Ministério do Meio Ambiente está fazendo o plano nacional de prevenção, controle e monitoramento do javali, nós estamos fomentando a pesquisa, a avaliação de eficiência dos métodos para fazer esse manejo adequado e estamos fazendo estímulos a novos protocolos de manejo. Os animais não devem servir de alvo para aqueles que gostam de treinar tiros, tem um código de ética que precisa ser observado”, acrescentou.

Acusações
O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que também pediu a audiência, acusou a ministra de ser “adestrada” e usar a mesma tática das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e dos grupos terroristas palestino Hamas e libanês Hezbollah. Além disso, acusou Marina Silva de ser incoerente, de ser mal-educada e deselegante ao responder o presidente da comissão.

O parlamentar disse ainda para Marina Silva pedir ajuda da assessoria do ministério para avaliar o Plano Safra. “Ministra, desculpa a senhora, eu não vou exigir da senhora o conhecimento profundo de economia”, disse. “Então, peça a assessoria, não sei se ela tem assessoria de economia no ministério, para ajudar a senhora a interpretar, você vai ver que é uma grande armadilha. É o maior anúncio, anote aí, e vai ser a menor entrega”, afirmou.

Segundo Evair Vieira de Melo, na gestão de Marina Silva houve o maior recorde de queimadas da última década. Ele acusou a ministra de falar inverdades, de adotar um discurso que “vale para um lado e não vale para outro”, e de ir muito ao exterior e “andar pouco pelo Brasil”. 

Resposta
A ministra, por sua vez, disse que se sentiu “terrivelmente agredida” e que nas falas dos deputados na comissão houve muito machismo e racismo. “Eu fiz uma longa oração. E eu pedi a Deus que me dessa muita calma, muita tranquilidade, porque eu sabia que depois do que aconteceu na Câmara Alta deste País, aqueles que gostam de abrir a porteira para o negacionismo, para a destruição do meio ambiente, para o machismo, para o racismo, depois do que aconteceu ali, as  pessoas iam achar muito normal fazer o que está acontecendo aqui no nível piorado, mas acho que Deus me ouviu e eu estou em paz”, destacou.

“Eu estou em paz, porque tem uma palavra que eu repito sempre que eu aprendi com o apóstolo Paulo, que diz o seguinte: ‘É preferível sofrer injustiça do que praticar uma injustiça’. E eu prefiro sofrer injustiças do que praticá-las, porque,  quando você pratica uma injustiça, pode ter certeza de que um dia a reparação virá. Quando você é injustiçado, a justiça virá”, completou.

Os deputados Túlio Gadêlha (Rede-PE), Talíria Petrone (Psol-RJ), João Daniel (PT-SE) e Juliana Cardoso (PT-SP), entre outros, defenderam a ministra e prestaram solidariedade a ela. 

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Presidente Lula acompanha cortejo do Dois de Julho pelo quarto ano consecutivo



Pelo quarto ano seguido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de marcar presença no Dois de Julho, em Salvador, data que celebra os 202 anos da Independência da Bahia. Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Lula participou do tradicional cortejo cívico, acompanhando o povo baiano em um dos momentos mais simbólicos da nossa história.

Em clima de festa e emoção, o presidente foi saudado pelo público com entusiasmo e seguiu junto ao cortejo até o Pelourinho, reafirmando o compromisso com a valorização da cultura e da luta do povo baiano. As primeiras-damas da República, Janja da Silva, e do Estado, Tatiana Velloso, também estavam presentes.

Na terça-feira (1), o presidente enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei que propõe transformar o Dois de Julho em feriado em todo o Brasil, em homenagem à consolidação da Independência.

“Ano passado ele se comprometeu que buscaria transformar a data em nacional e nós estamos aguardando. A gente vai constituindo aqui o material para consolidar um processo no currículo escolar, de uma data oficial. Transformar em lei é muito importante”, ressaltou Jerônimo Rodrigues sobre a relevância da iniciativa de oficializar as celebrações do Dois de Julho no âmbito nacional.

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Lula afirma que construção da ponte Salvador-Itaparica vai custar R$ 11 bilhões



Durante entrevista nesta terça-feira (02/07), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a tão aguardada ponte Salvador-Itaparica será finalmente construída, com investimento previsto de R$ 11 bilhões. Lula destacou que o estudo da fundação, que prevê 105 estacas, já está concluído e que as obras devem começar em breve.

A ponte, com 14 km de extensão, é uma promessa antiga feita por três ex-governadores da Bahia. O projeto foi anunciado publicamente pela primeira vez em 2009, durante a gestão de Jaques Wagner. Em seguida, foi retomado por Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, mas sem sair do papel. Na última declaração sobre o tema, Rui Costa estimou que a obra poderia ser concluída em até cinco anos após o início das intervenções.

“A ponte vai ser construída. O estudo da fundação das 105 estacas já está pronto. Serão R$ 11 bilhões em investimento e será uma nova revolução para o desenvolvimento da Bahia”, afirmou Lula.

A declaração foi dada durante sua participação nas comemorações do 2 de Julho, na Bahia. Na ocasião, o presidente também destacou os avanços econômicos registrados em seu governo. “Eu sei que a gente ainda não fez tudo e tem muita coisa para fazer, mas vamos pegar o 2 de Julho de hoje e ver como está a situação do Brasil”, disse.

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“Em 2027, a Bahia estará em um novo rumo”, crava Elinaldo durante festejos do 2 de Julho



Elinaldo Araújo (União), ex-prefeito de Camaçari, participou, nesta quarta‑feira (2/7) das tradicionais celebrações do Dois de Julho, data que marca a Independência da Bahia. Em comitiva, intitulada de Bonde do Eli, o pré-candidato a deputado estadual para as eleições de 2026 esteve presente no cortejo cívico entre o Largo da Lapinha e o Pelourinho.

Ao lado de grandes lideranças políticas, Elinaldo caminhou reafirmando o compromisso com o estado e com o futuro de todos os baianos. “O Dois de Julho é mais do que uma celebração, e participar desse momento reforça meu comprometimento com as raízes da nossa história e, sobretudo, com a construção de um futuro próspero e cheio de oportunidades para toda a Bahia”, disse.

Durante o percurso, Elinaldo falou sobre a esperança de um novo tempo para a Bahia. “O nosso estado enfrenta vários problemas, na segurança pública, na educação, a saúde não funciona, desemprego cresce, mas nos estamos unidos nesta data tão importante, o dia da Independência da Bahia, pedindo liberdade, emancipação. Teremos no próximo ano as eleições e eu peço que Deus abençoe as pessoas para decidirem pelo certo, que façam a melhor escolha para que o Brasil volte a ser um país confiável e de respeito, onde empresas internacionais sintam-se atraídas para investir aqui”, declarou.

Durante atendimento à imprensa, Elinaldo falou entusiasmado sobre o próximo período eleitoral. “Estou muito feliz. O carinho e o acolhimento do povo me fortalecem ainda mais. Sigo motivado e confiante de que teremos grandes resultados no próximo ano. Tenho certeza de que, em 2027, a Bahia estará seguindo um novo rumo, com mais esperança e oportunidades para todos”, disse emocionado com o carinho da população ao longo do trajeto.

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Leo Prates critica ida do governo ao STF após derrota no Congresso: “Política se faz na política”



O deputado federal Leo Prates (PDT), que obteve mais de 88 mil votos em Salvador, falou nesta quarta-feira (2), durante o desfile do 2 de Julho, a crise entre o governo federal e o Congresso Nacional, após a derrubada do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e a decisão do presidente Lula de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista ao Informe Baiano, Prates defendeu o respeito às instituições, mas criticou a estratégia do governo. “O governo tem legitimidade para pleitear na Justiça, e a gente tem que respeitar o Judiciário. Mas a verdade é que não fica bonito perder no voto e tentar ganhar no Supremo”, avaliou.

Apesar de já ter apoiado diversas pautas do governo, o parlamentar fez um alerta: “Política se faz na política. O governo precisa ter uma posição mais efetiva nesse campo e respeitar o resultado das votações”, afirmou. Ele destacou que a democracia se constrói com base no equilíbrio entre maioria e minoria. “É o que inclusive os aliados do presidente defendem aqui na Bahia: respeitar os resultados das eleições de 2022.”

Leo Prates reforçou que o Congresso não é submisso ao Executivo e seguirá independente. “O Congresso deu um recado claro. Nós apoiamos medidas que ampliam a arrecadação, mas não vamos apoiar tudo. Nós não somos o Congresso do Amém”, concluiu.

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