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Carlos Muniz sugere a vereadores emendas para apoiar o Instituto de Cegos da Bahia

Na sessão ordinária desta segunda-feira (16), o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), solicitou aos vereadores apoio ao Instituto de Cegos da Bahia.

Na Tribuna Popular desta segunda-feira, Heliana Diniz e Consuelo Alban, representantes da entidade, informaram sobre a difícil situação orçamentária que passa o Instituto de Cegos da Bahia cujo custo mensal é de R$ 600 mil e recebe do SUS R$ 300 mil.

Diante das dificuldades, Carlos Muniz sugeriu que cada vereador destine R$ 100 mil de emenda para o Instituto de Cegos da Bahia. “No caso do meu mandato, já me comprometo a destinar essa emenda para tal finalidade”, afirmou o chefe do Legislativo de Salvador. Na sessão ordinária, diversos vereadores se comprometeram a colaborar através das suas emendas.

Heliana Diniz afirmou que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2050 a quantidade de pessoas com deficiência visual vai aumentar 180 % no planeta.

As atribuições do instituto são na área da saúde, reabilitação, educação e oferta de serviços de assistência social e atividades esportivas.

Já Consuelo Alban agradeceu o vereador Maurício Trindade (PP) por viabilizar a utilização da Tribuna Popular pelo Instituto de Cegos da Bahia. E afirmou que, além das pessoas atendidas, há uma fila de espera de cegos para serem acolhidas pela entidade.

Após luta de Ireuda Silva, governo federal inclui profissão de trancista na CBO

A luta por reconhecimento e dignidade para milhares de profissionais das tranças em todo o Brasil alcançou uma grande vitória. A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), que há anos defende a valorização das profissões ligadas à estética afro-brasileira, comemora a conquista histórica da inclusão da profissão de trancista na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), sob o código 5161-65.

A partir de agora, o trancista é oficialmente reconhecido como um profissional dos serviços de embelezamento, ao lado de cabeleireiros, barbeiros, manicures, maquiadores, designers de sobrancelhas, entre outros. Na descrição do CBO, o trancista também pode ser identificado como artesão capilar, profissional das tranças ou trançadeiro capilar.

“Essa é uma conquista coletiva, construída com muito diálogo, mobilização e, acima de tudo, respeito à cultura e à força de trabalho que as trancistas representam. Eu me orgulho profundamente de ter liderado esse processo como vereadora, ao lado de mulheres que transformam vidas com as mãos e com sua arte”, destacou Ireuda, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação.

A conquista foi fruto de um intenso trabalho de articulação. Em 2023, Ireuda Silva se reuniu com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para apresentar a demanda da categoria. Após a reunião, o ministério iniciou estudos técnicos que culminaram agora na oficialização da profissão.

“Essa vitória é das trancistas, das mulheres negras, da cultura afrodescendente e de todos que acreditam na justiça social. Agradeço à deputada Rogéria Santos, que teve um papel fundamental em Brasília. Continuaremos avançando para garantir ainda mais direitos e oportunidades para essas profissionais que, por tanto tempo, estiveram à margem da formalidade”, concluiu Ireuda.

Salvador fica entre as 3 melhores previdências do Brasil em premiações

O Fundo Municipal da Previdência de Salvador (FUMPRES) ficou entre as três melhores previdências do Brasil nas premiações em Governança e Responsabilidade Previdenciária da Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais (ABIPEM). As premiações da previdência compõem a posição da capital baiana, que é considerada a melhor gestão do país.

“Estar entre as melhores previdências é extremamente gratificante para nós, porque essas premiações significam que estamos caminhando cada vez mais em direção a excelência em nossos serviços para quem tanto serviu Salvador: os servidores ativos e inativos”, ressaltou o subsecretário municipal da Fazenda (Sefaz) e diretor do Fumpres, Daniel Ribeiro.

No pódio de Responsabilidade Previdenciária, em ordem, estão: Manaus Previdência (ManausPrev), Instituto de Previdência Social do Município de Angra dos Reis e FUMPRES e Foz Previdência (FOZPREV) empatados no terceiro lugar.

Já em Governança, o primeiro lugar ficou para Angra dos Reis, o segundo para Jundiaí e São José dos Campos e em terceiro lugar Salvador.

Além disso, o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de Salvador também conquistou a premiação de Investimentos, ficando entre os quatro melhores.

Histórico

Com os novos prêmios, Salvador acumula 22 premiações e o certificado máximo do Pró-Gestão nível IV. “Chegar aos 22 prêmios nos últimos 4 anos é olhar para trás e ver todos os desafios que enfrentamos para tirar Salvador da pior para o lugar de referência entre os RPPS do Brasil. Sendo a primeira previdência do país cuidando de quem serviu à cidade e compondo a melhor gestão do país”, destacou Daniel Ribeiro.

Jandira Feghali lança livro “Cultura é Poder” em Salvador na próxima sexta (6)

A parlamentar e ativista cultural Jandira Feghali (PCdoB-RJ) lança na próxima sexta-feira (6), em Salvador, seu livro de estreia Cultura é Poder – Reflexões sobre o papel da cultura no processo emancipatório brasileiro. O evento será às 17h, na Livraria LDM, no Shopping Paseo, bairro Itaigara.

Publicado pela editora Oficina Raquel, o livro propõe uma análise crítica da política cultural brasileira, colocando a cultura no centro da disputa política e social. A obra reúne reflexões que atravessam a trajetória de Jandira — como musicista, gestora cultural e deputada — e destacam a cultura como ferramenta essencial para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

“A Cultura sempre foi um dos principais focos dos meus mandatos como parlamentar. Este livro é mais uma contribuição ao necessário debate sobre a valorização da Cultura como estratégia de desenvolvimento político, econômico e social do Brasil”, destaca a deputada.

Relatora da Lei Aldir Blanc, Jandira dialoga com pensadores como Celso Furtado, Darcy Ribeiro e Néstor García Canclini, além de denunciar a guerra cultural promovida pela extrema direita. O livro, com prefácio da ministra da Cultura, Margareth Menezes, também aborda temas como o enfrentamento ao racismo estrutural, a valorização das expressões periféricas e a cultura como campo estratégico para a emancipação do povo brasileiro.

Sobre a autora
Jandira Feghali é médica cardiopediatra, baterista, mãe de dois filhos e exerce seu oitavo mandato como deputada federal pelo Rio de Janeiro. Foi secretária de Cultura do Rio e de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói. Atualmente, é mestranda em Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento na Espanha.