Morre Silvio Pessoa, presidente da Federação Baiana de Turismo

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‘O PT se elegeu prometendo ponte, Porto Sul e Fiol, e 20 anos depois não tem nada entregue’, afirma Bruno Reis



Foto: Betto Jr/PMS
Bruno Reis 05 de junho de 2025 | 12:45

‘O PT se elegeu prometendo ponte, Porto Sul e Fiol, e 20 anos depois não tem nada entregue’, afirma Bruno Reis

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, rebateu nesta quinta-feira (5) o senador Jaques Wagner, lembrando que ele e o PT chegaram ao Governo do Estado em 2006 prometendo entregar três grandes obras na Bahia: o Porto Sul, em Ilhéus, a Ponte Salvador-Itaparica e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Ele destacou que, após duas décadas no poder, nada ainda foi entregue. “Aí eu pergunto: 20 anos é tempo suficiente para executar esses projetos? É claro que é. Então, o que falta? Capacidade e competência”, afirmou.

“A ferrovia começou as obras, e agora estão aí, paralisadas. O Porto Sul não tem uma alvenaria construída, um pilar, uma base de concreto. E a ponte, até agora, o que tem é sondagem. Que, inclusive, apontou que as rochas abaixo do mar são maleáveis e terão que fazer reajustes no projeto, ou seja, aditivos. Sou a favor da ponte, a favor do Porto Sul, a favor da Fiol, de todas as obras que o governo realiza em Salvador. Mas, efetivamente, as três principais promessas do PT, depois de 20 anos, não foram entregues”, disse.

Bruno Reis também lembrou que, nesses 20 anos no poder, o PT teve o apoio do mesmo partido no Governo Federal em pelo menos 14 anos – algo que os petistas apontam como fundamental para tirar obras do papel. “Eu tenho 5 anos como prefeito, todos sem apoio de governador ou de presidente, e vejam como Salvador se transformou com grandes obras. Então não tem justificativas, não adianta procurar culpados, o que falta é competência e capacidade. E aí as promessas seguem. Essa é a realidade da Bahia, que o povo vai julgar no ano que vem”, completou.

O prefeito ainda disse que, no seu governo, prefere divulgar as obras quando estão prontas para iniciar, justamente para não criar falsas expectativas na população. “Vocês nunca me viram convocar imprensa para assinar ordem para a licitação do projeto. Por que? Porque pode ser que o projeto indique que a obra não é viável, por exemplo. Com todo respeito, e quero, e torço muito, mas o Governo do Estado está chamando a imprensa para lançar uma licitação para levar o metrô até o Campo Grande. Uma obra importantíssima, mas antes tinha que executar o projeto, ter certeza de que é viável, ter mais ou menos uma estimativa do valor, e só depois criar a expectativa nas pessoas”, disse.

“Estou vindo falarem aí de um VLT Salvador-Alagoinhas… Sem ter um estudo, um traçado definido. Por onde vai passar? Aí depois que o governo está derretendo, com a desaprovação maior do que a aprovação, querem culpar a oposição. Eles criam sonhos, expectativas, mexem com o sentimento das pessoas, sem ter a certeza de que o projeto é viável e que será entregue. Diferentemente deles, eu chamo a imprensa para participar da ordem de serviço para começar a obra”, completou Bruno Reis.

O prefeito falou que foi assim com o Centro de Convenções de Salvador, com o BRT, e não será diferente com o novo Centro de Convenções no Centro Histórico, abaixo da Praça Municipal. “Vamos terminar a sondagem do terreno, o projeto está sendo desenvolvido, o financiamento já está sendo aprovado pelo BIRD para só depois a gente começar a obra. E aí a imprensa será chamada para a assinatura da ordem de serviço para início das obras. Sem prazos, sem datas, porque isso a gente estabelece depois que começa a obra. Por isso que as pessoas compreendem as nossas diferenças: enquanto eles vendem sonhos, a gente faz entrega, entrega, entrega e entrega”, afirmou.



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Câmara Municipal de Salvador concederá Medalha Thomé de Souza a Ricardo Maracajá



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Ricardo Maracajá 05 de junho de 2025 | 12:57

Câmara Municipal de Salvador concederá Medalha Thomé de Souza a Ricardo Maracajá

A Câmara Municipal de Salvador concederá a Medalha Thomé de Souza ao advogado Ricardo Borges Maracajá Pereira. A honraria é uma das mais tradicionais do Legislativo soteropolitano e reconhece cidadãos que tenham prestado relevantes serviços à cidade de Salvador.

Ricardo Maracajá tem uma trajetória marcada por dedicação à área jurídica e à gestão pública. Advogado com especialização em Direito Eleitoral, Direito Tributário e Licitações e Contratos, também possui sólida atuação na área esportiva, sendo ex-auditor do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD/BA) e ex-membro da Comissão de Esportes da OAB-BA.

No serviço público, destacou-se como procurador dos municípios de Santa Bárbara e Terra Nova, além de ter exercido o cargo de Procurador-Geral em Santa Bárbara entre 2017 e 2020. Atualmente, ele é desembargador substituto do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).



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Salvador ganha Jardim Etnobotânico com trilha e espaços temáticos ligados à herança de matriz africana



Foto: Betto Jr./Secom PMS
A nova área foi entregue pelo prefeito Bruno Reis 05 de junho de 2025 | 15:15

Salvador ganha Jardim Etnobotânico com trilha e espaços temáticos ligados à herança de matriz africana

No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quinta-feira (5), a Prefeitura inaugurou o Jardim Etnobotânico, novo espaço inserido no Jardim Botânico de Salvador, em São Marcos. A nova área foi entregue pelo prefeito Bruno Reis e reúne espécies vegetais ligadas a divindades das religiões de matriz africana em aproximadamente 800 metros de trilha ecológica.

Ao longo do percurso, há 14 espaços temáticos que apresentam informações botânicas e culturais sobre cada planta, promovendo conhecimento sobre a biodiversidade local e conexão com a ancestralidade afro-brasileira. Entre as espécies cultivadas estão pimenta-malagueta, caruru (bredo), guiné, arruda, camará e guaimbê. O conteúdo informativo do percurso foi desenvolvido em parceria pelas secretarias de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis) e da Reparação (Semur).

“Além da preocupação com a questão ambiental, com essa trilha, a gente concilia as nossas tradições culturais e religiosas. Já havíamos inaugurado este parque no passado. Aqui possui diversas espécies e conteúdo para quem quer estudar, para quem quer pesquisar. Mas também é um ponto turístico que proporciona o conhecimento de nossas tradições, sejam elas religiosas ou culturais, assim como também da história da nossa Mata Atlântica”, destacou o prefeito.

Entre os espaços temáticos no Jardim Etnobotânico, por exemplo, há um denominado “Curso das Águas-Mães”, que traz referência às divindades Osun, Ndandalunda, Togbosi, Iyemonja, Kayala e Azlí Kayá. Segundo informativo instalado, o lugar representa a força e a fluidez feminina e todo o seu potencial de fecundidade. Já a área “Anciã do Saber Atemporal” retrata as divindades Nanã, Nzumba e Nã Buku, sendo descrita como um lugar para refletir sobre a importância do saber tradicional.

Educação ambiental e ancestralidade – Para a titular da Semur, Isaura Genoveva, o Jardim Etnobotânico terá um papel estratégico, aliando educação ambiental ao saber cultural ligado à ancestralidade. “É importante para Salvador e para as comunidades de matriz africana também terem este jardim, porque o povo de santo é considerado ambientalista. A gente acredita numa fé pautada na existência da natureza. Sem natureza, sem folha, não tem orixá. Acompanhamos de perto a produção e a identificação desses locais sagrados”, afirmou.

Já o secretário da Secis, Ivan Euler, reforçou que a trilha já está aberta à visitação. A ideia é que o espaço atraia moradores e turistas interessados não apenas na flora local, mas também nas raízes religiosas e culturais da capital baiana.

“Estamos aproveitando a data de hoje para entregar um novo ativo do Jardim Botânico. Durante toda a trilha, os visitantes poderão conhecer um pouco da religião, da nossa cultura aqui de Salvador, tanto com as informações dos orixás quanto também das espécies da botânica ligadas à matriz africana. É um local magnífico, com floresta quase que nativa”, disse.

Yalorixá do Ilê Axé Ewê, em Fazenda Grande I, Agbá Do Ti Ossain, 75 anos, celebrou a preocupação do município em implantar um espaço dedicado à herança afro. Ela fez questão de percorrer a trilha e conhecer de perto o herbário sagrado.

“Estou muito agradecida e emocionada de estar no meio de tantas folhas, de tantas ‘insabas’, num ambiente de tanta tranquilidade. Cada um dos orixás tem sua folha, e a cidade precisava ter realmente um espaço como esse”, pontuou.

Funcionamento – Com entrada gratuita, o Jardim Botânico de Salvador está aberto ao público de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 14h. As visitas guiadas são oferecidas nas terças, quartas e quintas-feiras, tanto pela manhã quanto pela tarde. Para agendamento, os interessados podem entrar em contato pelos telefones (71) 3202-5667 e 3202-5666 ou pelo e-mail ([email protected]).



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Suíca debate São João e Samba Junino com mobilizador cultural durante podcast



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O ex-vereador Luiz Carlos Suíca (PT) recebeu o assessor da Secult, Rafael Manga, no programa A gente Pod 05 de junho de 2025 | 20:47

Suíca debate São João e Samba Junino com mobilizador cultural durante podcast

Mais uma edição do A gente Pod, comandado pelo ex-vereador Luiz Carlos Suíca (PT), trouxe o debate sobre São João e Samba Junino na capital baiana. Ao lado de Rafael Manga, mobilizador cultural e assessor da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), o petista defendeu a descentralização dos festejos e voltou a cobrar mais investimentos para os artistas de bairros. No ar nesta quinta-feira (5), o podcast pode ser assistido no canal do YouTube de Suíca ou em suas redes sociais a qualquer momento.

“Não se encontra o Samba Junino em outro lugar, somente em Salvador. E a Câmara de Vereadores aprovou lei e o Samba Junino é Patrimônio Imaterial Municipal. Esse reconhecimento protege, valoriza e garante a continuidade da manifestação, que tem raízes profundas na religiosidade popular e no universo dos povos de matriz africana. E sabemos que a descentralização do São João é de suma importância para que os bairros também participem, seja com artistas ou com shows populares”, destaca Suíca.

Segundo Manga, o São João em especial ficou a cargo da Secretaria de Turismo tomar conta. “Acredito que o governo do Estado tenha pensado nisso pela proliferação de atrações turísticas, que é grande. E quem toma conta do São João do Estado é o Turismo, que através da Sufotur faz esse trabalho. E, em tradição, a Sufotur tem um edital específico para o Samba Junino, que termina acontecendo lá no Pelourinho, como itinerância de vários bairros e diversos lugares de Salvador. Participam de uma seleção, são selecionados e participam ali no Carnaval do Pelô”, descreve o mobilizador cultural.

Ainda segundo Manga, a Secult tem participação de forma direta e indireta, porque acontece nos nossos largos do Pelourinho, e também no entorno do Centro Histórico. “O Samba Junino é uma tradição nossa, forte na Liberdade e também no Engenho Velho da Federação, Nordeste de Amaralina. São os grupos que são oriundos dos terreiros de candomblé — os ogãs, os sambas de roda. E também tem a fogueira de Xangô, que acontece muito nessa época de junho”, completa.



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Bruno Reis critica governo do Estado por crise de violência na Bahia e defende mudança: “Problema afeta toda a sociedade”



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O prefeito Bruno Reis (União Brasi) 05 de junho de 2025 | 21:15

Bruno Reis critica governo do Estado por crise de violência na Bahia e defende mudança: “Problema afeta toda a sociedade”

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, destacou a gravidade da crise de violência da Bahia durante sua participação no evento “SOS Bahia – Caminhos para mudar a segurança pública do nosso Estado”, realizado nesta quinta-feira (5), no Hotel Fiesta, em Salvador. O encontro reuniu lideranças políticas e especialistas na área para discutir propostas frente ao avanço da violência que assola a Bahia, líder no ranking nacional de homicídios.

Bruno Reis lamentou a realidade imposta à população, especialmente aos mais pobres, vítimas diretas da escalada da criminalidade. “O problema da segurança hoje afeta toda a sociedade, e em especial as pessoas mais pobres. É comum, virou uma rotina. Todos os dias aqui em Salvador, as brigas das facções impedem que o transporte público funcione, que as escolas funcionem, que os postos de saúde possam abrir nos bairros”, afirmou o prefeito, ao destacar que até obras públicas têm sido obrigadas a pagar “pedágio” para seguir adiante.

Participam do evento o ex-capitão do BOPE e especialista em segurança, Rodrigo Pimentel, o comentarista político Caio Coppolla, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o deputado federal Capitão Alden, o presidente estadual do União Brasil, Paulo Azi, além do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.

Bruno citou estudo divulgado por uma instituição mexicana que colocou Salvador e Feira de Santana entre as cidades mais violentas do mundo, como reflexo do colapso da segurança. “É nesse cenário que nós, prefeitos, temos que governar a nossa cidade”, disse. Segundo ele, a atuação dos gestores municipais, antes limitada a ações transversais como investimentos em educação, cultura, esporte e iluminação pública, agora tem extrapolado suas obrigações legais.

“Foi-se o tempo que essa era a contribuição do prefeito. Nesse novo contexto, a gente precisa assumir mais atribuições. E é o que nós estamos fazendo aqui em Salvador”, relatou, ao citar medidas como o concurso para a Guarda Civil Municipal, implantação de câmeras de reconhecimento facial, ronda escolar e até mesmo a participação em operações conjuntas com as polícias civil e militar. “Semana passada teve um conflito das facções em Valéria, e estava lá a Guarda Municipal ao lado da polícia. E eu quero deixar aqui um questionamento: é esse o papel da guarda?”, provocou.

O prefeito lembrou que a segurança pública é atribuição constitucional do Estado e criticou a ausência de resposta por parte do governo baiano. “Nós, prefeitos, não temos know-how, expertise e força de segurança para combater o tráfico, as facções e o tráfico de armas. A nossa Guarda Municipal não tem estrutura para isso”, afirmou.

Bruno anunciou que prefeitos participarão de audiência na terça-feira em Brasília, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, para debater a PEC da Segurança. Os governadores também foram convidados. Bruno criticou o governador Jerônimo Rodrigues por não confirmar presença. “Infelizmente o governador da Bahia, o ‘Fujão’, foi convidado e até agora não confirmou se vai ou não”, alfinetou.

Por fim, o prefeito citou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como exemplo de gestão eficiente na área. “Que o exemplo do governador Ronaldo Caiado, que praticamente transformou o Estado de Goiás em segurança plena, possa ser esse o futuro da Bahia que a gente espera, em especial a partir de 2026, quando nós vamos mudar o rumo desse estado, trazendo segurança e tranquilidade para a população, para que o ladrão possa estar preso e não a população. A população possa estar na rua curtindo a nossa cidade”.



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