50% dos brasileiros afirmam que picanha está mais cara com Lula, aponta pesquisa



Apesar da promessa de campanha de que a picanha voltaria a caber no bolso do povo, o preço do tradicional corte bovino se tornou um símbolo de frustração para os brasileiros. Levantamento nacional do Instituto Paraná Pesquisas, enviado ao Informe Baiano nesta segunda-feira (30/06), mostra que 50% da população acredita que a picanha está mais cara no governo Lula do que no governo Bolsonaro.

Segundo os dados, 33,2% afirmam que o preço está “muito mais alto”, enquanto 16,8% dizem que está “um pouco mais alto”. Apenas 17,9% avaliam que o valor está mais baixo atualmente.

A pesquisa, feita entre os dias 18 e 22 de junho de 2025, ouviu 2.020 eleitores em 162 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

Além da picanha, a percepção geral sobre os preços nos supermercados também é negativa. Para 71,4% dos entrevistados, os produtos subiram desde que Lula voltou à Presidência. Apenas 9,4% disseram que os preços diminuíram.

Outro dado que reforça a desilusão econômica é que 67,1% dos brasileiros não acreditam que, até o fim do mandato de Lula, a maioria da população conseguirá comprar picanha e cerveja com mais facilidade — uma das promessas mais lembradas da campanha presidencial de 2022.

A insatisfação atinge diferentes perfis de entrevistados, sendo mais acentuada entre os que possuem ensino superior e estão na faixa de 25 a 44 anos. No recorte regional, os eleitores do Sudeste e do Sul são os mais críticos ao governo no tema econômico.

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