Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 28 (AFI) – O grande mérito do Guarani nesta vitória por 1 a 0 sobre o CSA foi a aplicação tática colocada em prática no jogo disputado na tarde/noite deste sábado, em Campinas.
Se durante o primeiro tempo tomou iniciativa ofensiva e conquistou a vantagem com o gol do centroavante Bruno Santos, após o intervalo optou por se defender e não oferecer espaço para que o CSA sequer criasse chance de empate, embora o adversário tivesse mais posse de bola.
E quando atacado, o Guarani adotou a estratégia de ‘picotar’ o jogo com faltas, principalmente no segundo tempo, quando o adversário insistiu mais no campo ofensivo.
BRUNO SANTOS, OPORTUNISTA
Na primeira vez que o Guarani criou situação de gol na partida acabou convertendo, aos 29 minutos do primeiro tempo.
No lance, o meia-atacante Isaque serviu o lateral-direito Cicinho, que fez o cruzamento rasteiro visando o segundo pau, ocasião que o centroavante Bruno Santos ganhou a disputa direta com o zagueiro Betão.
Na jogada, ainda houve um leve toque de mão do jogador bugrino na bola, antes da complementação, sem que houvesse intervenção do árbitro Antonio Dib Moraes de Souza para invalidá-la.
Antes disso, nenhuma das equipes haviam criado chances reais de gols.
Embora naquela altura o Guarani tivesse maior posse de bola, se esbarrava na forte marcação do CSA, que havia feito opção pelos contra-ataques, sem a devida organização para isso.
TRÊS ZAGUEIROS NO GUARANI
O treinador Marcelo Fernandes, do Guarani, optou pela repetição do formato com três zagueiros, mantendo a improvisação do volante Mateus Sarará pelo lado esquerdo da defensiva.
Isso possibilitou que o lateral-esquerdo Emerson Barbosa fizesse basicamente o papel de ala, e com liberdade para jogadas de fundo de campo, uma delas com finalização e a bola atingiu o poste esquerdo do goleiro Gabriel Félix, aos 44 minutos.
Já o CSA apenas obrigou o goleiro bugrino Andrey a trabalhar em chute de Silas, de fora da área.
MALHA DE MARCAÇÃO
Certo que a colocação de forte malha de marcação fosse impedir jogadas cruciais do CSA, o Guarani optou por se resguardar durante todo segundo tempo, e de fato o adversário não exigiu sequer uma defesa do goleiro Andrey.
E quando de posse de bola, o time bugrino soube rodá-la e ganhar tempo para sustentação do placar.
Se é inquestionável a evolução tática do Guarani e alguns jogadores então inconstantes já mostram melhora, está claro que o meia Diogo Torres ainda não mostrou o futebol que dele se espera.
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