Comissão de Agricultura discutirá ações emergenciais contra seca


A Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) voltará a debater as consequências da seca que atinge o Estado e as ações emergenciais do governo para minimizar os impactos da estiagem. Na próxima semana, o colegiado realizará uma audiência pública sobre o tema, atendendo à proposta do deputado Luciano Araújo (SD), que demonstrou preocupação com o agravamento da situação.

Deverão ser convidados para o encontro os secretários estaduais Osni Cardoso (Desenvolvimento Rural) e Pablo Barrozo (Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura); o diretor-geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Eduardo Topázio; e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro.
Os parlamentares pretendem ouvir dos gestores quais ações e planos estão em andamento e solicitar novas medidas ao governo do Estado. Por sugestão do presidente da Comissão, deputado Manuel Rocha (UB), o colegiado deverá pleitear a liberação de emendas parlamentares para socorrer os agropecuaristas baianos, incluindo recursos para o fornecimento de carros-pipa, construção de aguadas e perfuração de poços artesianos.

O vice-presidente do colegiado, deputado Ricardo Rodrigues (PSD) elogiou a atitude do diretor-geral do Inema, Eduardo Topázio, por ter concedido outorga d’água a todos os irrigantes de Irecê que ainda não a possuíam — demanda apresentada em audiência pública realizada no mês passado. Com a autorização, os produtores poderão requerer à Coelba o benefício da dupla tarifa, que reduz em até 90% o custo da energia elétrica para irrigação fora do horário de pico, especialmente entre 21h30 e 6h.

Na sequência, o presidente Manuel Rocha informou sobre a participação de integrantes da Comissão no Salon du Chocolat, em Paris, entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro. O evento terá o Brasil como país homenageado. Rocha ressaltou que a Bahia, maior produtora nacional de cacau, participa anualmente do salão; que as reuniões do colegiado costumam ser itinerantes; e que não haverá custos extras para a ALBA, uma vez que o convite foi oficial, feito pelo Governo do Estado.

Por fim, o colegiado aprovou a realização de mais duas audiências públicas, propostas por Manuel Rocha, para debater a cadeia produtiva de florestas e da citricultura baianas.



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