Uma tarde de boa música, reflexão e alegria. Foi o que os servidores da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) vivenciaram, nesta quarta-feira (17), com o Concerto de Natal da ALBA apresentado pela Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba). Proposto pelo deputado Marcelino Galo (PT), o evento, que já faz parte da do calendário cultural natalino da Casa Legislativa, já está em sua oitava edição. A iniciativa foi promovia pela Associação Amigos do Teatro Castro Alves, Fundo de Cultura do Estado da Bahia (Funceb), Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e ALBA.
Na abertura do concerto, Marcelino Galo comemorou o sucesso da parceria com a Osba que já virou tradição no Parlamento baiano, “momento de relaxamento, de alimento para o espírito, porque quem vive essa tensão da política também tem direito”, observou.
O parlamentar citou a presença, na plateia, de membros da Orquestra de Catu, destacando o trabalho feito com os adolescentes. “É um negócio muito bonito de se ver, um processo educativo dando acesso às crianças. São atividades como essa que conseguem, verdadeiramente, combater a violência”, opinou o petista.
TRADIÇÃO
Em seu pronunciamento, o maestro Carlos Prazeres ressaltou o significado e o simbolismo das apresentações anuais realizadas na Casa Legislativa, “onde estão os legítimos representantes do povo”, informando que a orquestra desfilaria uma seleção de obras, “em um ‘pocket’ do que fez durante o ano”.
O maestro Prazeres escolheu um repertório com peças musicais do compositor alemão Johann Sebastian Bach com o objetivo, segundo ele, de provocar o que chamou de “outra experiência sensorial com o Natal”. “Esse é um momento de se olhar para dentro, de olhar como é que foi o nosso ano, o que a gente fez, o que a gente faz, o que a gente tem que ainda conquistar, quem a gente tem que perdoar e quem nos tem que perdoar também”, sugeriu.
O concerto foi encerrado com o tradicional tema natalino Noite Feliz, em ritmo de samba, o que também agradou os funcionários, entre eles, o assessor da Secretaria das Comissões, Jorge Araújo, assíduo aos concertos de natal apresentados pela Osba.
“Procuro vir todos os anos que posso, porque acho que é uma oportunidade de vivenciar a música clássica, uma coisa maravilhosa que, em geral, as pessoas não assistem, porque não têm acesso” disse Araújo. Na opinião do servidor, o evento despertou reflexão, busca de ancestralidade e a captura do que foi o ano, “para buscar um ano novo melhor, com mais paz para todo mundo”, afirmou.





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