VEJA OS PRINTS: Fabrizio Muller e Cristina Aragón, ex-dirigentes da Transalvador, engarrafaram os comentários de uma postagem do Informe Baiano no Instagram. Foi uma colisão frontal de pensamentos, um verdadeiro bafafá geopolítico. Confira abaixo:
PUXANDO A CORDA DO CARANGUEJO: Uma auditoria do TCE referentes aos anos de 2022 e 2023 apontou irregularidades em contratos de obras públicas da CONDER com diversas empresas. O somatório passa de R$180 milhões. A investigação revela sobrepreço, falhas na licitação e falta de fiscalização. Os contratos foram firmados sem especificações técnicas. Em apenas um contrato, a Sian Engenharia é suspeita de sobrepreço de mais de meio milhão de reais. Já um acordo com a Metro Engenharia chegou a pagamentos indevidos de mais de R$1,5 milhão. UFC Engenharia, RK Engenharia e Engeconsult também estão na mira. Vamos aprofundar.
FENÔMENO DA ALBA: sob o ritmo da sanfona, zabumba e triângulo, o senador municipalista Angelo Coronel (PSD) marcou presença no Arraiá da ALBA, na noite de terça-feira (17/06). Ele e Dona Eleusa foram agraciados pelo carinho dos deputados e servidores, além da imprensa. Um importante aliado de Jerônimo disse ao IB: “se o Governo perder esse homem eu realmente não sei o que pode acontecer”. Questionado sobre a chapa, sentenciou: “problema não é o Governo manter ele na chapa, a questão é se ele e o PSD querem continuar no grupo”.
“A ALBA NUNCA ESTEVE TÃO FELIZ”: a declaração é do deputado Júnior Nascimento (União), que está mais fininho, mais otimista e continua ácido pro lado do conterrâneo Adolfo Menezes (PSD).
VALE DO JIQUIRIÇA: o povo de Jaquaquara quer mais desenvolvimento e menos lero-lero. Um dos pleitos é a construção do aeroporto na localidade do Entrocamento. A prefeita Edione Agostinone precisa levar esse pleito ao Jerônimo Rodrigues. Porque não, prefeita?
ANÁLISE DA SEMANA: a pouco mais de um ano das eleições de 2026, líderes políticos e analistas em Brasília já traçam paralelos com o histórico pleito de 1986, quando o então PMDB conquistou 22 dos 23 governos estaduais, embalado pela popularidade do Plano Cruzado. Na época, o partido dominou o Congresso Nacional e deu início a um novo ciclo político no Brasil.
Agora, quase quatro décadas depois, uma eventual vitória por aclamação da centro-direita volta a ser cogitada. A avaliação é de que, se uma frente ampla se consolidar, liderada por nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o grupo pode alcançar um desempenho avassalador nos estados e no Congresso. Em 1986, o PMDB contou com 487 dos 559 deputados federais.
Na Bahia, por exemplo, o partido elegeu Waldir Pires, enquanto Sergipe foi o único estado em que a sigla não venceu. Nossos vizinhos optaram por Antônio Carlos Valadares, do antigo PFL.
Em 2026, embora o sistema partidário tenha se pulverizado, o cenário de polarização entre direita e esquerda pode provocar uma reedição do efeito manada eleitoral. A fragmentação da esquerda, somada à dificuldade do governo Lula em recuperar sua popularidade, que segue abaixo dos 30%, segundo o Datafolha, reforça a tese de que um candidato forte e com perfil técnico-moderado, como Tarcísio, poderia catalisar o voto antipetista e consolidar apoios em massa.
A centro-direita já governa grandes colégios eleitorais como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, e pode ampliar sua influência com vitórias em estados tradicionalmente dominados pela esquerda. Na região Nordeste, há diversos nomes que ganham as ruas como opção real antipetista: ACM Neto (BA), Ciro Gomes (CE), JHC (AL), Allyson Bezerra (RN) e tantos outros.
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